A FCA (Ferrovia Centro-Atlântica), operada pela VLI Logística, mudou sua proposta anterior, na qual só colocaria investimento em material rodante no corredor Minas Bahia. Agora a empresa incluiu a possibilidade de uso da indenização devida pela empresa em outros trechos para o reinvestimento na malha da Minas-Bahia.
Nos estudos levados à audiência pública em outubro do ano passado, havia uma previsão de investimentos de R$ 24 bilhões, divididos da seguinte forma: R$ 13,2 bilhões para manutenção e melhorias; R$ 10,4 bilhões para aquisição de material rodante; e R$ 0,3 bilhão voltados às soluções de conflitos urbanos e ao Ramal Aratu (BA). Além disso, a modelagem considerava mais cerca de R$ 5 bilhões em outorgas e compensações por devolução de trechos.
A FCA manteve-se intransigente, afirmando que havia falta de carga no trecho no corredor Minas-Bahia. A alegação que foi muito criticada durante as sessões da audiência, pelo entendimento de que há demanda para o transporte e seria a empresa que não dá as condições para que a carga seja transportada por ferrovia.
Na última terça-feira (10), durante sessão da CVT (Comissão de Viação e Transportes), da Câmara dos Deputados, o secretário nacional de Transporte Ferroviário do Ministério dos Transportes, Leonardo Ribeiro, afirmou que, por se tratar de um contrato em fim de vigência, o governo federal não descarta a possibilidade de relicitação.
O entendimento do Ministério dos Transportes é de que houve uma mudança de postura por parte da empresa, que vinha se mostrando “inflexível” e com visão “pouco comercial” sobre o aproveitamento da malha.
A negociação dependem de uma nova avaliação sobre a vantajosidade de renovar ou não o contrato de concessão, elaborado pela Infra S.A, e que dede ser apresentado este mês, com a previsão de reinvestimento no corredor Minas/Bahia. Com informações da Agência Infra.
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