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BAHIA 2050: SEPLAN DISCUTE TRANSVERSALIDADE E EQUIDADE COM SOCIEDADE CIVIL PARA CONSTRUÇÃO DA VISÃO DE FUTURO

LUIZA SANTOS - 16/06/2025 17:48

Alinhar o planejamento estadual às novas realidades, promovendo um desenvolvimento sustentável e inclusivo para a Bahia nas próximas décadas. Esse é o objetivo da atualização do Plano de Desenvolvimento Integrado (PDI), que estabelece as diretrizes para o crescimento do estado até 2050.

Nesse contexto, a Secretaria Estadual do Planejamento (Seplan) deu continuidade, nesta segunda-feira (16), no auditório da Secretaria Estadual de Educação aos diálogos voltados à construção coletiva da visão de futuro. Na ocasião, foram debatidos os desafios relacionados à formulação de políticas públicas transversais e à promoção da equidade, com a participação de representantes da sociedade civil.

O superintendente de Planejamento Estratégico da Seplan, Ranieri Barreto, destacou a importância de um plano de longo prazo. “Se há disputas no curto prazo, a verdadeira disputa é sobre o longo prazo. O mundo está se reorganizando em novos polos de dominação, e, se ficarmos apenas apagando incêndios imediatos, não conseguiremos garantir uma Bahia inclusiva, sustentável e capaz de enfrentar as emergências climáticas. Precisamos compreender que é tudo parte de um mesmo processo. A visão de futuro precisa ser construída agora, com o presente servindo de base para essa transformação. Curto e longo prazo não devem ser separados, mas integrados, com ações de hoje alinhadas à Bahia que queremos amanhã.”

A analista de Planejamento e Orçamento do Governo Federal e doutoranda em Administração Pública pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), Clara Maria Marinho, foi a palestrante do painel “Desafios para a construção de políticas públicas transversais e promoção da equidade em face do planejamento governamental de longo prazo”. Ela abordou o tema a partir de dois eixos: os Sistemas Nacionais de Políticas Públicas e a transversalidade. “Se pensamos na equidade como um mandamento constitucional, precisamos garantir instrumentos que deem consequência a esse princípio. Estamos falando de atingir os objetivos fundamentais da República, de garantir as melhores condições de vida possíveis para as pessoas e de promover um horizonte de transformação que tenha o bem-estar como uma meta ampla e permanente”, afirmou.

A analista de Planejamento e Orçamento do Governo Federal e doutoranda em Administração Pública pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), Clara Maria Marinho, foi a palestrante do painel “Desafios para a construção de políticas públicas transversais e promoção da equidade em face do planejamento governamental de longo prazo”.

Foto: Lucas Silva – Ascom/Seplan

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