quinta, 05 de junho de 2025
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ENTREVISTA COM ANGELO SIMÕES, VICE-PRESIDENTE, SINDUSCON-BA. KUBO ENGENHARIA E EMPREENDIMENTOS LTDA.

João Paulo - 03/06/2025 04:59 - Atualizado 03/06/2025

Bahia Econômica – A construção civil industrializada está crescendo em regiões com Sudeste e centro oeste. Hoje já existem estádios de futebol e grandes casas sendo construídas nesse modelo moderno que supera a alvenaria. Como está a construção civil industrializada na Bahia?  

Angelo Simões – Já temos obras comerciais sendo construídas de forma industrializada, a exemplo de escolas, grandes lojas de varejo, concessionárias, clínicas e hospitais, na área imobiliária o que temos é parte da obra com sistema já industrializados realizados fora canteiro e montado no canteiro de obra, precisamos avançar nesse tema para que possamos chegar a um percentual cada vez maior de industrialização, para isso precisamos envolver toda a cadeia produtiva da construção.

Bahia Econômica – Quais os modelos que as empresas que trabalham com construção civil industrializada procuram e o que falta para a Bahia se destacar nesse cenário? 

Angelo Simões – A busca pela industrialização do canteiro de obra é uma necessidade em virtude da otimização da mão de obra escassa, pois o sistema industrializados demandam menos mão de obra e tempo para execução, temos na Bahia empresas que já fornecem com excelência diversos sistemas, a exemplo de estruturas metálicas, estruturas pré- moldadas em concreto, fechamentos em de vâos com gesso acartonado e placas cimentícias, porém precisamos avançar para que todos os sistemas sejam realizados fora do canteiro e apenas a montagem seja realizada na obra, para isso toda a cadeia deve avançar com inovações  , a indústria baiana deve buscar as necessidades dos construtores para que seja ofertado ao mercado sistemas inovadores.

Bahia Econômica – Como o senhor avalia esse modelo de negócio no futuro da construção civil?

Angelo Simões – A industrialização da construção civil é imperativo por diversos fatores como redução do prazo de obra, sustentabilidade ambiental e escassez de mão de obra,  as empresas já estão se adaptando e entendemos que é um caminho sem volta que só tende a crescer.

Bahia Econômica – Hoje a principal empresa do ramo é o Grupo SteelCorp de Roberto Justus, alguma construtora da Bahia tem algum tipo de parceria que possa aproximar a idéia da empresa no estado?

Angelo Simões – Tem outras empresas comoSteelCorp queatuam na construção modulada com sistema steelframe, além do sistema steel frame ainda temos empresas atuando com steelwoode também módulos pré moldados em concreto, o mercado esta se ampliando, as empesas baianas ainda não tem seu próprio parque industrial que produzam esses sistemas, quando temos um projeto especificado com modelos industrializados fazemos a contratação e ou parceira com as empresas fabricantes.

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