O recente reajuste médio de 2,05% nas tarifas de energia elétrica na Bahia, aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), e o acionamento da bandeira amarela em maio, devido às condições climáticas, têm chamado a atenção de empresários baianos. A Prime Energy, comercializadora de energia e fornecedora exclusiva de soluções da Shell Energy no Brasil para consumidores empresariais, observa uma tendência crescente: empresas do varejo na Bahia estão optando pela migração para o Mercado Livre de Energia, buscando alternativas para reduzir custos e otimizar a gestão energética.
A Prime Energy destaca que um dos principais atrativos para a mudança é a possibilidade de reduzir significativamente os gastos com energia elétrica, um componente crucial para a viabilidade de qualquer negócio varejista. Mateus Tolentino, CEO interino da Prime Energy, explica que, além da economia financeira, a modalidade oferece maior previsibilidade orçamentária, um fator essencial para o planejamento e possibilidade de investimentos em outras áreas da empresa. “No Mercado Livre de Energia, o empresário tem a liberdade de negociar seu contrato, o que possibilita uma gestão mais estratégica dos custos e maior competitividade frente aos concorrentes que ainda estão no mercado regulado”, afirma o executivo.
Entretanto, o Mercado Livre de Energia não é a única solução disponível para o setor empresarial. Tolentino acrescenta que uma alternativa que vem ganhando espaço é a Energia por Assinatura, uma opção ideal para pequenos e médios negócios que ainda não podem migrar para o ambiente livre. Segundo o CEO interino, em 2025 a Prime Energy começou a oferecer o serviço por assinatura na Bahia. Nessa modalidade, os clientes permanecem no mercado regulado, mas conseguem reduzir a conta de luz em até 20% por meio da compensação de créditos gerados por usinas parceiras de fontes renováveis. O funcionamento da Energia por Assinatura é simples: a empresa adquire uma cota mensal, que gera créditos automaticamente abatidos na fatura da concessionária local. Estabelecimentos com contas acima de R$ 1 mil já podem aderir a essa modalidade.