Segundo números da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do IBGE, de fevereiro para março, as vendas do varejo ampliado na Bahia avançaram (0,7%), voltando a apresentar um resultado positivo nessa comparação com o mês imediatamente anterior, que é livre de influências sazonais, após a queda registrada na passagem de janeiro para fevereiro (-1,0%). Foi um desempenho inferior ao do Brasil como um todo, onde houve alta de 1,9%, com avanços em 21 das 27 unidades da Federação. A Bahia teve o 17º resultado.
Já na comparação de março/25 com março/24, as vendas do varejo ampliado baiano tiveram queda (-7,1%), após a discreta variação positiva em fevereiro (0,1%). O recuo baiano foi o 2º maior entre os estados, abaixo apenas do registrado em Pernambuco (-7,3%) e um resultado bem pior do que o nacional (-1,2%).
O varejo ampliado engloba, além do varejo restrito, as vendas de veículos, motos, partes e peças; material de construção; e atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo (“atacarejos”), para as quais não se consegue separar claramente o que é varejo do que é atacado. No confronto com março de 2024, só as vendas de veículos cresceram (2,8%), mostrando um 12º avanço consecutivo (sobem desde abril de 2024). O atacado de alimentos recuou mais uma vez (-23,1%), mostrando um oitavo resultado negativo consecutivo (cai desde agosto de 2024). Já as vendas de materiais de construção caíram 5,6%, após terem crescido 2,3% em fevereiro.
No primeiro trimestre de 2025, as vendas do comércio varejista ampliado baiano mostraram queda (-2,5%), frente ao mesmo período do ano anterior. Foi um resultado aquém no nacional (onde houve alta de 1,1%) e o 3º pior entre os estados. Já no acumulado nos 12 meses encerrados em março, as vendas do varejo ampliado no estado sustentaram alta (2,9%), ligeiramente abaixo da nacional (3,0%) e apenas o 17º maior avanço entre as unidades da Federação.
Imagem de Eduardo Davad por Pixabay
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