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OPOSIÇÃO RECEBE BOLSONARO AOS GRITOS DE “GENOCIDA”

Redação - 03/02/2021 17:11 - Atualizado 03/02/2021

O presidente Jair Bolsonaro esteve presente na cerimônia simbólica da abertura do ano legislativo, na tarde desta quarta-feira (3).

Bolsonaro foi interrompido ao tentar começar o discurso, deputados de posição o recepcionaram com gritos de “fascista”, “genocida” e “negacionista”.

O presidente do senado, Rodrigo Pacheco, sentado ao lado de Bolsonaro pediu ordem e pacificação. “Respeitando a liberdade de pensamento respeitamos o País, para que possamos começar uma nova fase. A pacificação da sociedade não vai acontecer se não tiver pacificação das instituições”, disse.

O presidente Jair Bolsonaro rebateu com a frase “Nos encontramos em 2022”.

Depois de conturbada tentativa de abertura do ano legislativo, Bolsonaro discursou cerca de 5 minutos sobre ações do governo ao longo dos meses do mandato, como também listou sugestões de projetos para serem aprovados pela Câmara.

“Congressistas agradeço aos parlamentares ao enfrentamento dos desafios de 2020. Inesperados e novos desafios afetaram a sociedade brasileira. O governo adotou medidas para salvar vidas e proteger empregos. Nesse cenário o governo agiu com objetivo de atender as necessidades da polução brasileira, como auxílio emergencial, pago mais de R$ 160 bilhões de para fazer frente à pandemia. Também foi retirada barreira de créditos e viabilização R$ 260 bilhões, com a implementação do programa de emprego e renda foram preservados mais de R$ 10 milhões de empregos. Repassamos R$ 3 bilhões aos estados com a Lei Aldir Blanc, além da redução das taxas de valores de equipamentos e medicamentos para o enfretamento da Covid- 19.

Ainda de acordo com o presidente, no campo econômico a taxa básica de juros foi reduzida a 2% ao ano, foi aprovada a lei de falência, e gerenciamento mais de mil contratos de gerenciamento turístico.

A bancada ruralista foi parabenizada e segundo Bolsonaro “continua ser a locomotiva do Brasil” , com expansão do agronegócio.

Ao final do discurso, Jair Bolsonaro cobrou a aprovação, análise e adequação das propostas de emendas constitucionais, a aprovação da proposta de subsídios e gastos tributários, a proposta de Lei Orçamentária, marco legação da startup, modernização do setor elétrico, e independência do Banco Central.

O presidente ainda enfatizou que a Anisa é a única que pode certificar e liberar vacinas para os brasileiros e que nunca vai propor a democratização da mídia.

Após o resumo, a mensagem foi entregue ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco e presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira.

Todos da mesa tiveram momento de fala, entrega de mensagens e recomendações aos presidentes do Senado e Câmara dos Deputados.

Além de Bolsonaro fizeram parte da mesa Procurador-Geral da República Augusto Aras; presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira; presidente do Supremo Tribunal Federal Ministro Luiz Fux, primeiro presidente da Câmara dos Deputados Luciano Bivar; segundo vice-presidente do Congresso, Romário e vice-presidente da Câmara, Marcelo Ramos.

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