A Brava Energia, empresa brasileira do setor de óleo e gás, que tem ativos na Bahia, anunciou a desistência da venda de seus ativos em águas rasas na Bacia de Camamu e em terra firme, no polo on shore na Bahia, alegando que houve avanços operacionais e produção recorde.
A companhia, que chegou a receber propostas de compra reavaliou sua posição diante de novos dados operacionais e resolveu manter os ativos sob seu controle. A decisão foi comunicada em fato relevante divulgado pela empresa.
De acordo com a Brava Energia, o desempenho recente das operações on shore na Bahia foi decisivo para a manutenção dos ativos. A empresa destacou níveis recordes de produção e ganhos de eficiência como fatores estratégicos.
Além disso, avanços importantes em outros projetos da companhia, como o início das atividades do FPSO Atlanta, na Bacia de Santos, e melhorias no campo offshore Papa-Terra, na Bacia de Campos, reforçaram a confiança na capacidade de geração de valor com os ativos já existentes no portfólio.
Entre os ativos que permanecerão sob a gestão da Brava Energia estão o Campo de Manati, um dos maiores campos de gás natural não associado do Brasil, e o Complexo Recôncavo, com campos de petróleo e gás onshore. O Campo de Manati, na Bacia de Camamu, conta com 45% de participação da Brava, enquanto a Petrobras detém 35% e a GeoPark, que recentemente colocou à venda seus 10% restantes, segundo informação confirmada pela Offshore Energy e pela epbr.
A reavaliação estratégica também mostra a importância crescente dos ativos da Bacia de Camamu no cenário energético nacional, tanto em termos de volume quanto de estabilidade produtiva. (Carla Teles/CPC)