A Bahia liderou a abertura de empresas no Nordeste em 2024, segundo o Indicador de Nascimento de Empresas da Serasa Experian. Foram 188.348 novos empreendimentos registrados no estado, o que representa um crescimento de 8% em relação a 2023, quando o número foi de 174.359. No ranking nacional, o estado ocupa a sétima posição, ficando à frente de estados mais populosos como Goiás e Pernambuco.
Entre os segmentos em expansão está o de franquias no setor de seguros. Em Salvador, o empresário Filipe Salviano (@filipesalviano) atua na captação e desenvolvimento de franqueados para uma empresa do ramo, que comercializa seguros de vida, cobertura para doenças graves, invalidez e proteção familiar. O modelo de franquia adotado não exige ponto comercial fixo e oferece estrutura de suporte aos franqueados.
De acordo com Salviano, o formato tem atraído profissionais de diversas áreas interessados em migrar para o setor de seguros. “O modelo permite empreender com autonomia, utilizando uma estrutura consolidada e com possibilidade de retorno financeiro em prazos reduzidos, porém eles buscam não apenas um bom retorno financeiro, mas também a satisfação de ajudar outras pessoas”, afirma.
Marlon Lauro (@marlon_lauro), ex-jogador de futebol profissional e ex-diretor hospitalar, tinha uma renda mensal de quase R$ 30 mil na atividade anterior. Ao adquirir sua franquia, precisou apenas de oito meses para seu faturamento acumulado ultrapassar os 500 mil reais.
A respeito da atual conjuntura mercadológica, o especialista afirma: “O mercado de seguros no Brasil tem um enorme potencial de crescimento. Apesar do avanço, ainda há uma grande parcela da população sem cobertura”, observa Salviano. De acordo com a FenaPrevi, 82% da população brasileira não possui um seguro de vida ativo, e 72% nunca tiveram uma apólice de proteção pessoal, o que demonstra o vasto potencial inexplorado neste setor.
Esses números indicam que, apesar do crescimento no mercado de seguros, há uma grande oportunidade de expansão para empresas que buscam atender a uma demanda crescente por proteção financeira. Por observar essa crescente, Pryscilla Sleiman (@pryscillasleiman), advogada e ex-vendedora do setor médico, também aderiu à franquia. Ela conta que, em apenas 7 meses meses, saiu de uma renda bruta mensal de R$ 15 mil para um faturamento acumulado superior a 230 mil reais.
O engenheiro Lucas Costa (@costamlucas), ex-sócio de empresas, possuía um rendimento líquido mensal de R$ 35.000. Em Maio de 2025 já iniciou a atividade comercial com expectativa de superar os 750 mil reais apenas no primeiro ano. O modelo não exige instalação de ponto comercial e, segundo os responsáveis pela expansão, permite retorno do investimento em poucos meses. O crescimento do setor de seguros e o interesse de profissionais com trajetórias consolidadas indicam novas possibilidades de diversificação econômica no estado.
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