O papa Francisco, falecido nesta segunda-feira (21), solicitou a simplificação dos ritos tradicionais para seu funeral. A cerimônia terá duração de nove dias, mas será marcada por mudanças significativas em relação aos velórios anteriores de pontífices.
De acordo com o jornal Estadão, Francisco será sepultado em um caixão simples de madeira, revestido com zinco, contrariando a prática centenária de três caixões (de cipreste, chumbo e carvalho). Ele também dispensou a tradicional plataforma elevada usada na Basílica de São Pedro para exposição do corpo. Em vez disso, os fiéis poderão prestar homenagens com o caixão aberto.
O pontífice será enterrado na Igreja de Santa Maria Maior, em Roma – local que frequentava com devoção desde o período em que era arcebispo de Buenos Aires. “Quero ser sepultado em Santa Maria Maggiore por causa da minha grande devoção” pela Virgem, revelou à jornalista mexicana Valentina Alakraki.
As orientações estão detalhadas no documento “Ordo Exsequiarum Romani Pontificis”, aprovado por Francisco em 29 de abril de 2024. “Fez-se necessária uma nova edição – explicou à época o arcebispo Diego Ravelli (…) – para simplificar e adaptar alguns ritos de forma que a celebração das exéquias do Bispo de Roma expressasse melhor a fé da Igreja em Cristo Ressuscitado”, declarou.
Foto: Divulgação/Prefeitura do Rio de Janeiro