Embora Salvador tivesse, em 2022, parte importante de sua população vivendo em áreas com baixa capacidade de circulação , quase a totalidade das pessoas moravam em vias pavimentadas: 97,8%, ou 2.349.602, em número absolutos.
O percentual soteropolitano era o 4º mais alto entre as capitais, abaixo apenas de Vitória/ES (99,7%), Goiânia/GO (99,1%) e Belo Horizonte/MG (98,0%). Por outro lado, Macapá/AP (75,7%), Campo Grande/MS (75,9%) e Porto velho/RO (94,8%) tinham os menores percentuais de moradores em vias pavimentadas.
Na Bahia como um todo, 84,1% da população morava em vias pavimentadas (cerca de 8,7 milhões de pessoas). No Brasil, essa era a realidade de 88,5% da população (em torno de 154 milhões de pessoas).
As vias pavimentadas são, normalmente, mais seguras e facilitam a mobilidade de veículos e o acesso a serviços. Entretanto, podem favorecer também o acúmulo de água e alagamentos, quando não são adequadamente servidas por equipamentos de drenagem urbana como bueiros e bocas de lobo.
Essas estruturas contribuem ainda para evitar a proliferação de mosquitos e outros vetores de doenças e para a sustentabilidade e eficiência do manejo de recursos hídricos nas cidades.
Em Salvador, em 2022, 4 em cada 10 pessoas moravam em vias onde não havia bueiro nem boca de lobo: 44,8% da população ou 1.075.636 habitantes.
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