A Braskem pode ter um controle compartilhado, envolvendo os bancos credores da Novonor (antiga Odebrecht) e a Petrobrás.
A proposta foi objeto de um memorando de entendimento que deve ser divulgado nos próximos meses e a expectativa é de que um acordo final seja fechado até o final do ano.
Segundo a proposta, os bancos, que têm a fatia de controle da Novonor na Braskem como garantia de empréstimos concedidos à Odebrecht no passado, executariam a novonor (Ex Odebrecht) e alocariam os recursos em um fundo com a Petrobras, que seria o novo sócio na petroquímica.
Bradesco, Itaú, Santander, Banco do Brasil e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) tem um crédito contra a empresa que, de longe, supera os R$ 15 bilhões.
Esta é uma saída alternativa à venda que começou a ser gestada no ano passado, diante de anos de dificuldade para a venda dessa participação.
A Coluna apurou que a ideia das instituições financeiras seria manter essa participação na Braskem no fundo até que as ações se valorizem para então buscar uma venda que, financeiramente, faça sentido em relação ao crédito que detém contra a Novonor.
Existe a possibilidade de que, nesse formato, se busque investimentos para serem feitos na Braskem a fim de contribuir para que a empresa se reposicione do mercado e volte a ser lucrativa. Com informações do Broadcast.
Copyright © 2023 Bahia Economica - Todos os direitos reservados.
