Na última sexta-feira (7), um grupo de 111 brasileiros desembarcou no país após ser deportado pelos Estados Unidos. O governo norte-americano enviou a lista com os nomes e perfis dos repatriados cerca de cinco horas antes da chegada ao Brasil.
Conforme a Polícia Federal, a maioria dos deportados é jovem. O grupo inclui oito crianças de até 10 anos, 11 adolescentes entre 11 e 20 anos, 38 pessoas com idades entre 21 e 30 anos e 33 na faixa dos 31 a 40 anos. Outros 17 deportados têm entre 41 e 50 anos, enquanto quatro possuem 51 anos ou mais, sendo o mais velho com 53 anos.
Entre os repatriados, 85 são homens, dos quais 71 estavam desacompanhados. Já entre as 26 mulheres deportadas, 12 retornaram sozinhas. Aproximadamente 25% do grupo, correspondente a 28 pessoas, chegou ao Brasil acompanhado por familiares.
A operação contou com a participação de uma equipe da Força Nacional do SUS, composta por 12 profissionais, incluindo médicos, enfermeiros, psicólogos e sanitaristas. No total, foram realizados 173 atendimentos, abrangendo questões médicas e psicossociais. Dentre eles, destacam-se 126 ações psicossociais, 32 assistenciais e 15 em saúde mental, envolvendo casos como cefaleia, crise hipertensiva e necessidade de apoio psicológico.
Os deportados chegaram pelo Aeroporto Internacional de Fortaleza Pinto Martins, onde foram recebidos em uma estrutura organizada em três frentes: acolhimento inicial, equipe de urgência e emergência para atendimentos imediatos e suporte psicossocial.
A ação foi conduzida por diversos ministérios, incluindo os Direitos Humanos e Cidadania (MDHC), Relações Exteriores (MRE), Justiça e Segurança Pública, Saúde (MS) e Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS). A Polícia Federal também participou da operação, garantindo a realização de procedimentos migratórios e a segurança aeroportuária.
Foto: MDHC/Divulgação
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