Desde o final de novembro, diversas denúncias do Sindicato dos Metalúrgicos, Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil e investigações do Ministério Público expuseram situações de trabalho degradantes no canteiro de obras da fábrica que a BYD está construindo em Camaçari. O espaço já abrigou a fábrica da Ford no passado.
Na semana do Natal, a situação ficou insustentável quando uma força tarefa integrada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), pela Defensoria Pública da União (DPU) e pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e da Polícia Federal (PF), mostrou que os trabalhadores chineses que atuavam no local estavam em situação análoga à escravidão. Depois desse escândalo, o fabricante chinês soltou um comunicado sobre uma nova conduta.
A empresa disse nesta quinta-feira (16) que contratou uma construtora brasileira para realizar as adequações nas obras da fábrica de Camaçari. Essa construtora fará os ajustes necessários para que o MTE suspenda os embargos parciais e a obra seja totalmente retomada. No entanto, o nome da nova construtora e o plano de ação não foram divulgados. (Correio)
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