Há menos de 24 horas do Future Minerals Forum (FMF), mais de 85 governos de países-chave produtores e consumidores de minerais, incluindo 16 nações do G20, cerca de 50 ministros e 13 vice-ministros já confirmaram presença na mesa-redonda ministerial do evento global, que acontecerá nesta quarta-feira (14). A quarta edição anual do evento também contará com a participação de mais de 50 organizações internacionais e dos principais líderes da indústria de mineração, consolidando-se como um encontro verdadeiramente global.
A reunião será a maior e mais importante do mundo para autoridades do setor de recursos minerais, reunindo líderes para impulsionar ações globais que visem aumentar o fornecimento de minerais, atender à crescente demanda da transição energética e criar oportunidades de desenvolvimento nos países fornecedores.
A mesa-redonda ministerial, uma iniciativa governamental com múltiplos stakeholders, é a abertura tradicional do FMF, promovendo ações internacionais para aumentar os investimentos no fornecimento de minerais e desenvolver capacidades na Super Região da África, Ásia Ocidental e Central, além de outras regiões fornecedoras.
Entre os temas a serem discutidos estão os avanços alcançados no último ano nas três iniciativas da mesa-redonda ministerial:
O Ministro da Indústria e Recursos Minerais da Arábia Saudita, Bandar Alkhorayef, presidirá a mesa-redonda com um discurso de abertura destacando o compromisso do Reino Saudita com o desenvolvimento sustentável do setor mineral, reafirmando seu papel de liderança no setor e discutindo oportunidades de cooperação global para enfrentar desafios e aproveitar o vasto potencial oferecido pelo setor mineral.
Líderes de destaque, incluindo ministros de grandes nações fornecedoras e financiadoras do G20, como Brasil, África do Sul, RDC, Índia, Egito, Itália, Nigéria, Catar, Paquistão, Cazaquistão, Uzbequistão, Malásia, Tailândia, Marrocos, Indonésia, França, EUA e Reino Unido, também participarão.
O Vice-Ministro de Assuntos de Mineração do Ministério da Indústria e Recursos Minerais da Arábia Saudita, Khalid Al-Mudaifer, destacou: “A reunião é um passo importante para alcançar o desenvolvimento sustentável no setor de mineração e minerais globalmente, observando que a indústria de mineração desempenha um papel crucial para alcançar o desenvolvimento sustentável e o crescimento no setor mineral.”
“A mesa-redonda ministerial é uma plataforma ideal para apresentar soluções concretas, desenvolver legislações sobre as melhores práticas em mineração sustentável e explorar formas de investir em projetos minerários que impulsionem o desenvolvimento econômico e social nos países produtores.”
“Este ano, as discussões buscarão fortalecer a colaboração entre governos, indústria e comunidades para promover mais investimentos em minerais e o desenvolvimento por meio da agregação de valor nos países fornecedores. Queremos apoiar a necessidade urgente de práticas de mineração sustentável, cadeias de suprimentos resilientes e parcerias baseadas em valor no setor mineral.”
Al-Mudaifer destacou a importância estratégica dessas iniciativas: “Estabelecer uma rede de Centros de Excelência impulsionará a pesquisa, a transferência de tecnologia e a adoção de práticas de mineração responsável. Isso atrairá investimentos, equipará uma nova geração com habilidades valiosas e apoiará a criação de uma indústria moderna e de alta tecnologia que beneficie as comunidades locais.”
Os resultados da mesa-redonda ministerial não se limitam ao evento em si, mas formam um programa contínuo ao longo do ano. Grupos de Coordenação Regionais continuarão a impulsionar a implementação das principais iniciativas, garantindo que as discussões se traduzam em resultados concretos e impactantes.
“O FMF está rapidamente se consolidando como o maior hub global de colaboração e ação no setor mineral – nenhuma outra plataforma reúne ministros de governo e líderes seniores da indústria nesta escala,” acrescentou Al-Mudaifer. “Juntos, estamos moldando o futuro do setor mineral, não apenas como um facilitador-chave da transição energética, mas também como um motor de desenvolvimento econômico.”
Foto: Divulgação/Ascom FleishmanHillard
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