sábado, 18 de outubro de 2025
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SOLIDEZ E CONFIABILIDADE SÃO OS PILARES PARA CONSOLIDAR A AGENDA ESG NA INDÚSTRIA

João Paulo - 08/01/2025 09:59 - Atualizado 08/10/2025

Por: Ciro Gouveia*

A agenda ESG já se consolidou como um pilar estratégico para a indústria nacional. Incorporar práticas sustentáveis deixou de ser um diferencial e passou a ser um requisito para acessar mercados, atrair investimentos e garantir a longevidade dos negócios. Segundo dados da CNI (Confederação Nacional da Indústria), mais de 80% das empresas do ramo já adotam algum tipo de ação para reduzir a geração de resíduos e o consumo de energia e água em suas linhas de produção.

Esse movimento ganha ainda mais força com a proximidade da COP30 – Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas – que será realizada no Brasil, em Belém, em novembro de 2025. O evento posiciona o país como protagonista nas discussões climáticas globais, ao mesmo tempo em que aumenta a responsabilidade de setores intensivos em recursos naturais, como o industrial. A gestão eficiente da água, a circularidade de resíduos, a redução das emissões e até mesmo um atendimento eficaz a situações emergenciais são respostas esperadas da indústria nesse cenário. Ao mitigarem os impactos negativos ao meio ambiente e à sociedade e ao transformar passivos ambientais em ativos circulares, essas iniciativas reduzem riscos e aumentam a resiliência dos negócios.

Para atender a essas demandas, é fundamental contar com parceiros ambientais que unam tecnologia, cobertura geográfica suficiente e, sobretudo, credibilidade. Não basta infraestrutura: é necessário dispor de governança sólida, políticas claras de integridade e um histórico que demonstre capacidade de entrega em ambientes regulatórios e operacionais cada vez mais exigentes. Esses pontos garantem a perpetuidade da parceria para que as indústrias atinjam seus objetivos de sustentabilidade.

Nesse contexto, a solidez do operador ambiental – com atuação consistente e experiência em setores críticos – deixa de ser apenas uma vantagem competitiva: torna-se uma necessidade para que a indústria brasileira cumpra seu papel na transição para uma economia legitimamente sustentável.

Por: Ciro Gouveia é Diretor-Presidente da Cetrel, empresa baiana líder nacional em soluções ambientais

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