Os bancos detentores das ações da Braskem estudam uma alternativa para viabilizar a venda da empresa. A ideia é trazer um investidor financeiro, por meio do qual a fatia de controle da Novonor na Braskem seja diluída e as dívidas existentes dos bancos equacionadas. A dívida total com Bradesco, Itaú, Santander, Banco do Brasil e BNDES supera R$ 15 bilhões.
Pela proposta, a Novonor ficaria com uma fatia minoritária de participação na Braskem, necessária para seguir honrando os compromissos financeiros do processo de recuperação judicial, por meio de dividendos.
Esta nova alternativa não anula os esforços que são feitos para a venda por meio de uma operação de fusão e aquisição (M&A), que está sendo trabalhada pelo Morgan Stanley e pelo BTG Pactual, separadamente.
Segue, portanto, no páreo a Petrochemical Industries Company (PIC), do Kuwait, que continua fazendo diligências na companhia. A própria Petrobras, que tem ações da petroquímica, não descartou oficialmente seu interesse em ficar com a companhia.
A Novonor detém o controle da Braskem, com uma participação de 50,1% das ações ordinárias e 38,3% do capital total. Ao seu lado está a Petrobras, com uma fatia de 47% das ordinárias e 36,1% do total. A Novonor negocia sua fatia como parte do plano de recuperação judicial, que já dura quatro anos. Com informações do Broadcast+.