Diante da necessidade de encaixar despesas crescentes no Orçamento, o governo avalia uma série de medidas que visam, de um lado, preservar áreas consideradas essenciais, como saúde e educação, e, de outro, evitar descumprir os limites estabelecido no arcabouço fiscal. O plano da Fazenda inclui redução de valores destinados a emendas parlamentares, iniciativa que depende de difícil negociação com o Congresso. “Batata quente”: Lula volta a defender gastos em saúde e educação como investimentos em enquanto Fazenda estuda ajuste fiscal
Em outra frente, a equipe econômica propôs novas regras orçamentárias para empresas estatais para que elas deixem de depender do Tesouro. Atualmente, 17 estatais são dependentes de aportes do Tesouro e seus gastos estão sujeitos às regras do arcabouço fiscal. A lista inclui empresas de diferentes perfis e foco de atuação, desde a Embrapa, de pesquisas na área agropecuária, até a Codevasf, responsável por obras públicas em cidades do interior do país, e a Conab, que gere estoques públicos de produtos agrícolas. (O Globo)
Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo