Nesta sexta-feira (27), o ministro do trabalho em exercício, Chico Macena, afirmou que o governo vai acionar o seguro-defeso para pescadores artesanais do norte e nordeste que estão sendo afetados pela grave seca que atinge a região.
De acordo com ele, linhas extraordinárias de credito também estão sendo formuladas para os trabalhadores e empresários atingidos pelas queimadas em todo Brasil.
“Vamos acionar o seguro-defeso para proteção das famílias no norte e nordeste que foram afetadas e estão sendo pensadas outras medidas através de iniciativas para facilitar crédito a setores que foram afetados, a exemplo do que aconteceu no Rio Grande do Sul”, disse ao comentar os dados Cadastros Gerais de Empregados e Desempregados (Caged) referentes a agosto.
De acordo com Ministério do Trabalho, os valores do seguro-defeso devem começar a ser depositados no mês de outubro, por uma questão operacional com Caixa Econômica Federal.
Todos os pescadores artesanais que precisam do dinheiro já estão mapeados na base de dados e receberão os valores conforme a duração da estiagem.
Esse seguro-defeso é um beneficio do instituto nacional do Seguro Social (INSS) pago a pescadores artesanais durante o período em que a pesca é proibida. O valor do beneficio e de um salário-mínimo (atualmente em R$ 1. 412,00) é pago até o limite de cinco meses.
A seca atingiu em 15 estados entre junho e julho deste ano, de acordo com o Monitor de Secas, divulgado na segunda-feira (2). Em outros quatro estados, a seca voltou a ser verificada em julho, todos da região Nordeste: Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe.
O acompanhamento mostrou que a região Norte teve a situação mais severa e registrou seca extrema. Entre junho e julho, o fenômeno se intensificou em todas as cinco regiões do Brasil e se expandiu nos territórios em todas as regiões nesse período. Acre e Amazonas lideram o ranking
Foto: Divulgação/CGU
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