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ALTA NO IPCA-15 NA RMS FOI PUXADA POR PREÇOS DE HABITAÇÃO E TRANSPORTE, SOBRETUDO GÁS DE COZINHA E GASOLINA

Bruna Carvalho - 25/09/2024 13:01 - Atualizado 25/09/2024

O IPCA-15 de setembro na Região Metropolitana de Salvador (0,35%) foi resultado de aumentos nos preços em oito dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados para formar o índice.

Apenas o grupo alimentação e bebidas teve deflação, ou queda média dos preços, na prévia do mês (-0,86%). Foi o terceiro recuo seguido nos preços dos alimentos, segundo o IPCA-15, que, por terem o maior peso na composição do índice, ajudaram a evitar uma alta ainda mais expressiva da prévia da inflação de setembro, na RMS.

Todos os 10 produtos ou serviços que mais baixaram de preço na RM Salvador, segundo o IPCA-15 de setembro, foram alimentos comprados para consumo em casa. Eles foram liderados pela cebola (-34,22%), pelo tomate (-29,62) e pela batata-inglesa (-20,85%), que também foram os itens que mais contribuíram para segurar a alta geral de preços, na prévia da inflação.

As principais pressões inflacionárias, por sua vez, vieram de habitação (1,44%) e transportes (0,91%), respectivamente, grupos de despesas que registraram as maiores altas, na RMS.

Entre os preços relacionados a moradia, a principal contribuição para puxar a prévia da inflação de setembro para cima, na RMS, veio do gás de cozinha (3,04%), seguido pelas taxas de água e esgoto (3,02%), refletindo reajuste tarifário a partir de 1º de agosto, e pela energia elétrica (1,18%), em decorrência da vigência da bandeira tarifária vermelha patamar 1, a partir de 1º de setembro.

Já no grupo transportes, os combustíveis (2,15%) deram, novamente, a principal contribuição, puxados mais uma vez pela gasolina (2,17%), que exerceu a maior pressão inflacionária individual no IPCA-15 de setembro. Houve influência importante também das passagens aéreas (7,76%), que registraram o 2º maior aumento dentre todos os produtos e serviços pesquisados para formar o índice.

Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil

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