ABAF PARTICIPA DO ENCONTRO DE MEIO AMBIENTE DA BAHIA

Idealizado para ser um espaço de inovação, diálogo, conhecimento e ações propositivas de sustentabilidade, o EMAB – Encontro de Meio Ambiente da Bahia é um evento voltado para o debate dos principais desafios ambientais no estado. Nesta segunda edição, o foco dos debates será a Transição Energética na Bahia, tema de grande impacto para toda cadeia produtiva baiana. O evento acontecerá em 17/09, a partir das 9h, no auditório da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb).

O diretor executivo da Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF), Wilson Andrade, participa do Painel 3 “A Transição Energética na visão das Associações Empresariais” que acontece às 16h, com a coordenação de Eduardo Sodré Martins, Secretário de Meio Ambiente da Bahia (Sema). Também participam Sandro Magalhães (presidente do Sindimiba), Felipe Vieira (especialista em ESG da ABEEólica) e Santiago Gonzales (coordenador da ABSOLAR – BA).

Além desse tema, outros assuntos serão discutidos pelas autoridades e convidados: “Desafios da Neoindustrialização no contexto da Transição Energética e da Inovação” e “Transição Energética na prática: Seus efeitos para economia baiana”.

“O objetivo do evento é contribuir para nortear as políticas públicas visando avançar no desafio global de mitigação dos efeitos da mudança do clima e caminhar para a vanguarda da transição energética segura e eficiente, estabelecendo diretrizes e recomendações importantes para a promoção dos (ODS), Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 na Bahia, plano global estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) para garantir um mundo melhor para povos e nações”, declara Paulo Bustamante, um dos organizadores do encontro.

O setor florestal tem protagonismo mundial diante dos desafios para o cumprimento da Agenda 2030 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) propostos pela ONU e garantia de manutenção de investimentos sustentáveis nos próximos anos. “As árvores cultivadas têm ainda um papel fundamental na mitigação da mudança do clima, especialmente por remover e estocar carbono nas florestas e nos produtos, além de evitar emissões ao prover produtos e serviços de origem renovável, em detrimento aos de origem fóssil ou não renovável. Tudo isto coloca o setor no lado certo da equação climática. O setor de base florestal, por meio dos plantios comerciais e áreas de conservação, estoca 4,45 bilhões de CO2 equivalente, um volume maior do que tudo o que é emitido pela indústria nacional em um ano”, informa Andrade.

Segundo Bustamante, a Bahia está em processo de transição energética, que consiste na alteração da matriz energética com o objetivo de ampliar a participação de fontes renováveis, tais como eólica, solar e hidrogênio verde, na geração de energia elétrica, bem como o fomento aos biocombustíveis. Esse processo pretende promover a descarbonização na indústria, possibilitando o desenvolvimento sustentável, a mitigação das emissões de gases de efeito estufa, a diversificação da economia e a captação de investimentos nacionais e internacionais.

Foto: Gleison Rezende