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EM FEIRA, ZÉ NETO AFIRMA QUE VAI COLOCAR OS POSTOS DE SAÚDE PRA FUNCIONAR; “COM CONSULTAS, EXAMES E REMÉDIOS NA SEDE E NOS DISTRITOS”

João Paulo - 04/09/2024 11:20 - Atualizado 04/09/2024

Em encontro com moradores do Residencial Nova Conceição, no bairro Conceição I, nesta terça-feira (3), o candidato a prefeito da coligação Pra Fazer o Futuro Acontecer, Zé Neto, assumiu o compromisso de fazer uma reformulação na gestão da saúde municipal em Feira de Santana, ampliando o atendimento na atenção básica em parceria com o Governo do Estado. Ao criticar a falta de investimentos nessa área, que é um dever do município, Zé Neto lembrou que tal omissão afeta diretamente a média e alta complexidade, como a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Estadual, Hospital Clériston Andrade, Hospital da Criança (HEC) e a Policlínica Regional.

“Há duas semanas, a UPA do Clériston, que é a maior da cidade, registrou uma sobrecarga de quase 200% no atendimento, após a suspensão dos serviços na Policlínica do Tomba. Este cenário revela a grave crise que estamos enfrentando, ao longo das últimas administrações municipais, na saúde básica de Feira. E aqui no Nova Conceição, que abriga cerca de 440 famílias divididas em 22 blocos e que foi o primeiro conjunto habitacional entregue pelo presidente Lula em Feira, a situação não é diferente. Vamos mudar essa realidade fazendo uma reformulação na saúde, em parceria com o governador Jerônimo Rodrigues e o presidente Lula, possibilitando um atendimento mais humanizado às famílias. Porque cuidar de gente é a nossa missão“, pontuou.

A aposentada Tânia Lúcia Pereira de Souza, de 63 anos, que mora no Residencial Nova Conceição há 9 anos, revelou que “a situação é tão precária que chega ao ponto de colocar o nome na lista de espera do posto de saúde sem saber quando será atendida”. E completou: “Infelizmente, ou você tem dinheiro ou morre”.

Para além da saúde, Zé Neto dialogou com moradores do residencial sobre investimentos em infraestrutura, segurança, mobilidade urbana, educação e esporte no local. Um deles, Pedro Martin Miranda, de 59 anos, criticou o abandono da comunidade pela prefeitura. “A iluminação e limpeza pública aqui quase que nem existem. O transporte coletivo aqui do bairro só tem um e quando chega umas 6h30, diz que não tem passageiros suficientes e retiram. As vezes, temos que ir para a Ayrton Senna [avenida] pegar um coletivo”, sintetizou.

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