Após a petroleira dos Emirados Árabes Adnoc desistir de comprar a Braskem uma nova proposta foi colocada na mesa. A Novonor (ex-Odebrecht) e a Petrobras propuseram que os bancos credores – Bradesco, Itaú, Santander, Banco do Brasil e BNDES – convertam suas dívidas em ações da Braskem e passem a administrar a empresa. Esses bancos tem ações da empresa dadas como garantia de uma dívida de R$ 15 bilhões.
A proposta prevê ainda que a Novonor permaneça como acionista com uma fatia de 4% da Braskem, mas os bancos não aceitam essa hipótese e querem a Novonor fora da sociedade.
A Novonor é a acionista majoritária da Braskem com 38,3%, a Petrobras é dona de 36,1% e outros 25,6% estão pulverizados no mercado.
Não seria bom negócio para os bancos, pois a Braskem só vale R$ 14,3 bilhões, pelo valor atual da ação, mas hás perpectivas dessa ação se valorizar. Pela proposta os bancos receberiam um lote de ações que vale atualmente R$ 5,4 bilhões, mas depois de tantos anos, e diante do risco da Braskem ter que pagar uma indenização adicional em Maceió, o espaço para os bancos reaverem o dinheiro integral da dívida vai ficando muito pequeno. (IN).