A greve dos trabalhadores contratados pela Telsan Engenharia e Serviços S/A, para atuar nas bases da Petrobras — Taquipe, Bálsamo, Araçás, Buracica e Imbé — teve início nesta quarta-feira (14). A decisão de paralisação foi tomada devido ao descumprimento de acordos relacionados ao pagamento de salários e benefícios, além da ausência de pagamento de férias e rescisões trabalhistas.
O presidente do Sintec-BA, Jonas Amorim, declarou: “A situação se tornou insustentável. Nossa prioridade é assegurar que os direitos dos trabalhadores sejam respeitados e que a empresa cumpra com suas obrigações”. Jonas enfatizou que a categoria não aceitará menos do que o acordado, e a mobilização continuará até que todas as reivindicações sejam atendidas.
O Sintec-BA conta com o apoio do Sindicato dos Petroleiros da Bahia (SINDIPETRO-BA), com o Deputado Estadual Radiovaldo Costa que se fez presente na fábrica na manhã de hoje ao lado do vice-presidente do Sintec-BA, Diógenes Augusto das Neves, além da Federação Única dos Petroleiros (FUP). Juntos mantêm a greve até que a situação seja resolvida satisfatoriamente e os direitos dos trabalhadores sejam garantidos, além do cumprimento das cláusulas do Acordo Coletivo de Trabalho.
Importante destacar que a atual paralisação, iniciada em 9 de agosto de 2024, segue uma situação semelhante enfrentada pelos mesmos trabalhadores em abril deste ano, quando também suspenderam suas atividades nas unidades mencionadas.
Posicionamento da Telsan
Em resposta, a Telsan informou que o atraso nos pagamentos se deu devido a um bloqueio judicial indevido e prometeu regularizar a situação até 13 de agosto de 2024. No entanto, o pagamento não foi efetuado na data prevista. A empresa propôs uma compensação de 10% sobre os salários, condicionada à ausência de paralisações, e garantiu que não aplicaria penalizações aos trabalhadores pela greve.
Créditos: Sintec-BA