A Bahia preencheu 54.435 novos postos de trabalho no agregado dos seis primeiros meses de 2024, levando em conta a série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo. O que representa um aumento de 2,65% em relação ao total de vínculos celetistas do começo do ano. Os dados são do Ministério do Trabalho e Emprego, sistematizados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).
Em junho, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a Bahia gerou 8.899 postos com carteira assinada, decorrente da diferença entre 77.192 admissões e 68.293 desligamentos. Trata-se do sexto mês seguido com saldo positivo. O município de Salvador registrou 23.831 novas vagas no período (variação positiva de 3,75%).
O saldo observado em junho, no território baiano, foi inferior ao de maio (+9.147 postos) e o segundo menor do ano até agora no estado. Já na comparação anual, foi superior ao do mês de junho do ano passado (+8.270 postos).
Com o saldo do mês, a Bahia passou a contar com 2.106.730 vínculos celetistas ativos, uma variação de 0,42% sobre o quantitativo do mês imediatamente anterior. O município de Salvador registrou um saldo de 1.595 postos de trabalho celetista e contabilizou um total de 659.514 vínculos, indicando um aumento de 0,24% sobre o montante de empregos existente em maio.
No estado baiano, em junho, todos os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldo positivo de postos. O segmento de Serviços (+2.886 vagas) foi o que mais gerou empregos dentre os setores. Em seguida, Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas (+2.676 postos), Indústria geral (+2.281 vínculos), Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+1.054 empregos) e Construção (+2 vagas) também contribuíram.
A Bahia exibiu o sétimo maior saldo do país. Em termos relativos (0,42%), situou-se na 19ª posição. Os nove estados do Nordeste experimentaram alta do emprego formal. Em termos absolutos, a Bahia (+8.899 postos) ocupou a primeira colocação, seguida por Pernambuco (+8.022), Ceará (+7.620), Maranhão (+6.025), Rio Grande do Norte (+4.533), Paraíba (+3.420), Piauí (+2.914), Alagoas (+2.686) e Sergipe (+1.821). Em termos relativos (+0,42%), a Bahia se situou na última posição.
Foto: Marcelo Casal/Agência Brasil.