quarta, 16 de julho de 2025
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BAMIN, QUE CONSTRÓI A FIOL, ESTÁ ALTAMENTE ENDIVIDADA E GOVERNO FEDERAL QUER QUE A VALE ASSUMA O CONTROLE DA EMPRESA

Redação - 07/07/2024 12:54 - Atualizado 08/07/2024

Como havia informado com exclusividade o portal Bahia Econômica,  a Bamin – Bahia Mineração, empresa responsável pela mineração de ferro em Caetité, na Bahia, e que detém a concessão para construção e operação da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol 1) está com alto grau de endividamento, com obras da ferrovia e do Porto Sul andando lentamente e com fornecedores se queixando da falta de pagamento de serviços.

Segundo o balanço de 2023,  a Bamin tem um grau de endividamento alto, de R$ 2,5 bilhões, 94% dele referente a empréstimos. Vários fornecedores informaram ao Bahia Econômica que a Bamin está atrasando pagamentos, não vem contratando e as obras da Fiol e do Porto Sul estão praticamente paralisadas, com ações localizadas em poucos pontos.

Ciente disso, parte do governo federal está pressionando a Vale para que ela compre a mineradora de propriedade de um grupo no Cazaquistão. Segundo informação do colunista Lauro Jardim, de O Globo,  a ideia é a Vale assumir como controladora da empresa, mas ter como sócios o BNDESPar e a Cedro, empresa do empresário mineiro Lucas Kallas.  A área de M&A da Vale, responsável por fusões e aquisições, estuda o negócio, que ainda não chegou ao conselho da mineradora.

Para a Bahia, a entrada da Vale no negócio é positiva, já que atualmente a Bamin não tem condições de tocar o negócio. O problema é que a companhia tem uma relação ruim com a Bahia, por conta das operações com a Ferrovia Centro Atlântica. A expectativa é que a Vale entre, mas com vontade de investir.

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