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EXAME PREVINE DOENÇAS GENÉTICAS DO BEBÊ ANTES QUE GRAVIDEZ ACONTEÇA

LUIZA SANTOS - 03/07/2024 14:48 - Atualizado 03/07/2024

Ter um bebê saudável é o desejo de toda pessoa que decide ter filhos. Um dos desafios da medicina reprodutiva é tratar mulheres que querem ser mães em idade cada dia mais avançada, uma vez que a fertilidade feminina declina a partir dos 35 anos e, ao mesmo tempo, o risco de alterações genéticas no bebê aumenta. A possibilidade de avaliar a saúde cromossômica do embrião é um dos avanços da medicina reprodutiva, que traz mais segurança para os tratamentos para engravidar e ajuda a prevenir doenças hereditárias.

Através do Diagnóstico Genético Pré-implantacional é possível avaliar a saúde cromossômica dos embriões para que só os saudáveis sejam selecionados para implantação no útero da futura mãe, prevenindo doenças genéticas, como a Síndrome de Down e outras cromossopatias, e hereditárias, como a hemofilia e a fibrose cística, dentre outras. A saúde embrionária é uma das principais causas de falhas na implantação e dos abortos recorrentes.

“O exame para diagnóstico genético embrionário traz um avanço exponencial para os tratamentos de infertilidade, uma vez que ele aumenta as chances do ciclo de Fertilização in Vitro (FIV) ser bem sucedido e reduz a possibilidade de o bebê apresentar síndromes genéticas”, explica a ginecologista Bárbara Melo, especialista em Reprodução Humana da equipe do Cenafert – Centro de Medicina Reprodutiva. “É uma forma de prevenir doenças genéticas antes que a gestação tenha ocorrido”, reforça a médica.

Foto: Pixabay

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