No agregado dos cinco primeiros meses de 2024, levando em conta a série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, a Bahia preencheu 45.138 novas vagas – aumento de 2,20% em relação ao total de vínculos celetistas do começo do ano. O município de Salvador registrou 22.071 novos postos no período (variação positiva de 3,47%).
Segundo o especialista em produção de informações da SEI, Luiz Fernando Lobo, “a geração de postos de trabalho com registro em carteira na Bahia continua surpreendendo em 2024, visto que o saldo acumulado de janeiro a maio deste ano, com pouco mais de 45 mil novos postos, supera o resultado para o mesmo conjunto de meses do ano passado, quando 43.155 novos vínculos empregatícios foram estabelecidos”.
No somatório de janeiro a maio, do ponto de vista setorial, todos os cinco grandes grupamentos de atividades registraram resultado positivo. O setor de Serviços (+28.954 vagas), de longe, foi o de maior saldo. Em seguida, os segmentos de Indústria geral (+7.499 vínculos), Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+3.407 empregos), Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas (+3.123 vagas) e Construção (+2.154 empregos) também foram responsáveis pelo surgimento de novas vagas.
O crescimento do emprego celetista também foi observado no Brasil e no Nordeste no acumulado do ano, com 1.088.955 e 94.099 novas vagas, respectivamente – significando, nessa ordem, aumentos relativos de 2,39% e 1,24% em relação ao quantitativo de empregos celetistas no início do ano.
Dentre as 27 unidades federativas do país, 26 contaram com aumento do quantitativo de empregos celetistas no acumulado deste ano. O estado de Alagoas (-10.889 postos) foi o único com saldo negativo. A Bahia, com 45.138 novos postos, exibiu o oitavo maior saldo agregado do país. O desempenho relativo baiano, com alta de 2,20% no ano, posicionou o estado na 16ª colocação no país como um todo.
Ainda em termos de saldo acumulado no ano, a unidade federativa baiana (+45.138 vagas) continuou à frente das demais do Nordeste, que contou com Ceará (+23.743 postos) e Pernambuco (+8.810 vínculos) na segunda e terceira posições, respectivamente. Em termos proporcionais, no agregado do ano, a Bahia (+2,20%) ficou na segunda posição dentro da região nordestina, atrás somente do Piauí (2,39%).
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