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PREFEITURA PLANEJA CONSTRUÇÃO DE CONJUNTO HABITACIONAL NO COMÉRCIO; CONHEÇA O PROJETO

Hugo Leite - 19/06/2024 19:00

A prefeitura de Salvador planeja recuperar casarões no bairro do Comércio para a implantação de uma espécie de conjunto habitacional, além da construção de um programa de habitação popular na Rua do Pilar.

A ideia da gestão municipal é recuperar casarões na região do Corpo Santo, mas antes ela deve assumir a propriedade dos casarões na região por um processo de encampação, para na sequência instalar imóveis de dois ou três quartos ou até studios. Essas unidades seriam vendidas de forma subsidiada e com taxa de juros reduzidas para pessoas que recebem de três a seis salários mínimos.

Em entrevista ao Portal A Tarde, a presidente da Fundação Mario Leal Ferreira (FMLF), Tânia Scofield, explicou a demanda almejada pelo projeto. “É aquele público que o mercado imobiliário não atende. Não é a baixa renda, até três salários mínimos, que tem a habitação de interesse social. É um mercado que tem aí que precisa ser atendido”, definiu Tânia Scofield.

O empreendimento teria como foco os trabalhadores da prefeitura, que tem 80% das secretarias instaladas na região do Centro Antigo de Salvador, e os jovens adultos. “Tem um público jovem que gostaria muito de morar aqui no Comércio. Porque tem toda a beleza dessa área central e tem todas as facilidades. Não só facilidade de infraestrutura, mas os serviços todos aqui e os equipamentos culturais concentrados nesta área central”, avaliou Tânia.

O conjunto habitacional do Corpo Santo deverá ter seus estudos todos financiados pela prefeitura de Salvador, contudo, para as obras será buscado recursos do Banco Interamericano. Já o programa de habitação do Pilar obteve recursos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) para a elaboração do projeto.

Os casarões que são alvo da FMLF estão em ruínas, desocupados ou ociosos (só com o térreo ocupado). Segundo Tânia, os estabelecimentos comerciais instalados no pavimento inferior poderão permanecer, assim, as moradias ocupariam somente os andares superiores.

Foto: Foto: Divulgação | Iphan.

 

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