Ainda não será dessa vez que o caso Binho Galinha (PRD) terá prosseguimento judicial. A magistrada Ivonete de Sousa Araújo sorteada para julgar o processo do parlamentar alegou que poderia prejudicar a ação por “foro íntimo”.
É a terceira saída de um magistrado no processo do político. O juiz Wagner Ribeiro Rodrigues, titular da Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher da Comarca de Feira de Santana, também abandonou a ação com a mesma justificativa de Ivonete.
A juíza Elke Figueiredo Schuster Gordilho, a primeira responsável sobre o processo, foi transferida de comarca da Princesa do Sertão para Salvador, pelo critério de merecimento, conforme consta no Diário Eletrônico da Justiça (DJE).
O deputado estadual é considerado como suposto chefe da milícia de Feira de Santana, além de ser investigado por suposta lavagem de dinheiro e agiotagem. A ação, da Polícia Federal, que investiga o parlamentar já resultou na prisão da esposa do legislador e de seu assessor parlamentar.
Quatro meses após o estouro do caso, a Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) instalou a Comissão de Ética e Decoro Parlamentar para analisar a situação do parlamentar dentro do Legislativo. O colegiado, presidido pelo deputado Vitor Bonfim (PV), no entanto, ainda não realizou a primeira reunião para discutir o tema e aplicar eventuais sanções a Galinha.
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