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IBGE: 4 EM CADA 10 PESSOAS DE 5 ANOS OU MAIS NA BAHIA AINDA NÃO TINHAM TOMADO TODAS AS DOSES DA VACINA CONTRA COVID-19

João Paulo - 24/05/2024 10:59 - Atualizado 24/05/2024

No 1º trimestre de 2023, 13,251 milhões de pessoas de 5 anos ou mais de idade haviam tomado pelo menos uma dose da vacina contra COVID-19, na Bahia, o que representava 94,5% do total da população nessa faixa etária. A proporção no estado ficou levemente acima da verificada no Brasil como um todo (93,9%, representando 188,297 milhões de pessoas de 5 anos ou mais de idade) e foi a 10ª maior entre as 27 unidades da Federação. Piauí (96,7%), São Paulo (96,4%) e Minas Gerais (95,9%) apresentavam os maiores percentuais de população com ao menos uma dose da vacina contra COVID-19, enquanto Roraima (81,6%), Rondônia (85,6%) e Mato Grosso (86,8%) tinham os menores.

Na Bahia, a proporção de mulheres que, até o 1º trimestre de 2023, haviam tomado ao menos uma dose da vacina contra COVID-19 (95,5%) foi superior à de homens (93,4%). Também cresceu com a idade, indo de 77,4% entre as crianças de 5 a 11 anos, para 94,9% na faixa de 12 a 17 anos, subindo para 96,5% das pessoas de 18 a 59 anos e chegando a 97,9% entre as pessoas de 60 anos ou mais de idade com ao menos uma dose do imunizante – esta última, a 4a maior proporção entre os estados.

Embora 9 em cada 10 pessoas de 5 anos ou mais, na Bahia, tivessem tomado pelo menos uma dose de vacina contra COVID-19, a proporção da população que havia recebido todas as doses recomendadas do imunizante até o 1º trimestre de 2023 era bem menor: 52,9% ou 7,009 milhões de pessoas. Três anos após o início da pandemia e dois anos depois de a imunização ter começado, 4 em cada 10 pessoas no estado ainda não tinham tomado todas as doses previstas, ou seja, 44,7% da população de 5 anos ou mais de idade (5,924 milhões de pessoas) não estava adequada às recomendações vacinais.

Essa proporção na Bahia ficou acima da verificada no Brasil como um todo, onde 38,6% da população não estava adequada às recomendações vacinais previstas no 1o trimestre de 2023 (72,7 milhões de pessoas). A taxa baiana foi, ainda, a 10a mais elevada entre as 27 unidades da Federação. Roraima (61,2%), Pará (60,3%) e Maranhão (58,2%) tinham os maiores percentuais de pessoas que não haviam tomado todas as doses da vacina, enquanto Amapá (28,3%), Pernambuco (28,4%) e Distrito Federal (31,0%) tinham os menores.

A orientação para a vacinação contra a COVID-19 e o número de doses recomendadas para cada pessoa variaram, ao longo do tempo. As estratégias e os períodos de vacinação também foram adaptados, fazendo com que, em alguns momentos, houvesse diversidade de protocolos no país. Foi perguntado se a pessoa tinha tomado todas as doses de vacina contra a COVID-19 recomendadas até o momento da entrevista, considerando-se o esquema individual prescrito onde ela vivia.

Na Bahia, a proporção de pessoas que não haviam tomado todas as doses recomendadas de vacina contra COVID-19, até o 1º trimestre de 2023, era maior na área rural (48,3%) do que urbana (43,3%). Também era mais alta entre homens (46,7%) do que mulheres (42,9%) e entre adultos (45,1% das pessoas de 18 anos ou mais) do que entre crianças e adolescentes (42,8% das pessoas de 5 a 17 anos).

Para quem não tinha tomado todas as doses recomendadas da vacina contra a COVID-19, perguntou-se qual o principal motivo para isso. No Brasil como um todo, “esquecimento ou falta de tempo” foi o mais citado (29,2%), seguido por “não acha necessário, tomou as doses que gostaria e/ou não confia na vacina” (25,5%). Motivações como “está aguardando ou não completou o intervalo para tomar a próxima dose” (17,5% das pessoas sem todas as doses da vacina) e “medo de reação adversa ou teve reação forte em dose anterior” (16,5%) também foram frequentes.

No Nordeste, o motivo mais citado para não ter tomado todas as doses também foi “esquecimento ou falta de tempo” (25,4%). Em segundo lugar ficou “está aguardando ou não completou o intervalo para tomar a próxima dose” (24,4%); em terceiro, “não acha necessário, tomou as doses que gostaria e/ou não confia na vacina” (19,8%).

Coronavac – Rovena Rosa / Agência Brasil

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