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ESTADO AMPLIA SERVIÇO DE ACOLHIMENTO ÀS MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA

LUIZA SANTOS - 13/05/2024 14:32

A Secretaria de Políticas para as Mulheres do Estado (SPM) celebra nesta segunda-feira (13) seus 13 anos de atuação na capital e interior da Bahia com políticas de prevenção, cuidado e encaminhamento de mulheres vítimas de violências. Em exercício como governadora desde o último sábado (11), a desembargadora Cynthia Resende participou da sessão especial que marcou a data, na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), e assinou um termo de cooperação técnica com a Associação dos Municípios do Sul, Extremo Sul e Sudoeste Baiano (Amurc) para a implantação de mais de 40 salas ‘Elas à Frente’, projeto da pasta estadual, no interior da Bahia.

“Essas salas serão uma oportunidade para que o interior acolha cada vez mais as mulheres vítimas de violência. Para que elas possam ser preservadas nos seus direitos e expandirmos a cultura de respeito às nossas mulheres”, frisou a governadora em exercício durante a sessão especial. Entre as cidades que vão ganhar a sala estão Ilhéus, Coaraci, Gandu, Itapé, Jequié, Santa Luzia e Piraí do Norte.

O projeto faz parte da política de prevenção, combate à violência e de reinserção das mulheres no mercado do trabalho desde 2023, quando foi inaugurada a primeira sala em São Domingos, região do seminário baiano. O equipamento tem não só acolhido e informado vítimas de violações, como também encaminhado alguns casos à Casa da Mulher Brasileira, em Salvador. São dois espaços ativos na capital baiana – na estação de metrô de Pirajá e na Base Comunitária do Calabar – e outra instalada em Itinga, na Região Metropolitana. Outras cinco salas estão sendo implantadas em outras bases comunitárias da capital e RMS e serão inauguradas até o final do ano.

No equipamento as mulheres vítimas de violência contam com acolhimento, apoio psicossocial e orientação jurídica. A secretária de Políticas para as Mulheres explicou que o trabalho é realizado em conexão com a assistência feita por outras pastas estaduais para que a necessidade da vítima possa ser encaminhada da melhor maneira. Um dos trabalhos feitos pela equipe é a orientação para cursos de capacitação que possam, por exemplo, reinserir a mulher vítima de violência no mercado de trabalho.

“Nossa equipe multidisciplinar vai ouvir essa mulher, acolher e dar o direcionamento que ela precisa. Se ela for vítima de violência, vai encaminhar para o sistema de segurança, se estiver passando por alguma necessidade, nossa rede que cuida de pessoas em vulnerabilidade social também vai estar conectada com o trabalho das salas”, detalhou Elisângela Araújo.

Foto: Matheus Landim/GOVBA

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