Em março de 2024, as vendas do varejo na Bahia cresceram 3,1% frente a fevereiro, retomando os resultados positivos, depois do recuo de 1,0% na passagem de janeiro para fevereiro, na comparação livre de influências sazonais (desconsidera os efeitos de eventos recorrentes, como Natal, Dia das Mães etc.). A Bahia teve o segundo maior crescimento entre os estados, abaixo apenas de Sergipe (3,7%), e um desempenho bastante superior ao do Brasil como um todo, onde as vendas do comércio varejista se mantiveram estáveis (0,0%), entre fevereiro e março, com avanços em 16 das 27 unidades da Federação. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do IBGE.
Na comparação de março/24 com março/23, o resultado das vendas do varejo na Bahia também foi positivo (11,1%), mostrando o 17º crescimento consecutivo frente ao mesmo mês do ano anterior (segue em alta desde novembro/22). Foi também o 2º aumento mais expressivo das vendas entre os estados, só abaixo do Amapá (13,4%), e acima do verificado nacionalmente (5,7%), num contexto em que 25 das 27 unidades da Federação apresentaram resultados positivos – houve queda nas vendas apenas no Espírito Santo (-2,8%) e em Mato Grosso (-1,6%). O avanço do varejo na Bahia foi ainda o maior para um mês de março em 12 anos, desde 2012, quando a taxa havia sido 13,7%.
Com esse resultado, o comércio varejista da Bahia teve, no primeiro trimestre de 2024, um crescimento acumulado de 11,4% nas vendas, frente ao mesmo período do ano anterior. Foi também o 2º maior aumento acumulado entre os 27 estados, abaixo apenas do verificado no Amapá (14,9%), e o melhor primeiro trimestre para o varejo baiano em 14 anos, desde 2010, quando as vendas haviam crescido 14,8%. No Brasil como um todo, as vendas do comércio varejista cresceram 5,9% entre janeiro e março de 2024, com altas em quase todas as unidades da Federação, à exceção do Espírito Santo (-0,3%). Nos 12 meses encerrados em março, as vendas do varejo baiano também seguem em alta, de 6,8%, bem acima do indicador nacional (2,5%) e mostrando o 4º avanço mais expressivo entre as 27 unidades da Federação, só abaixo dos acumulados em Tocantins (10,5%), Maranhão (9,8%) e Ceará (8,4%).
Foto: Imagem de Ivana Tomášková por Pixabay