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SAÚDE E ALIMENTOS PUXAM ALTA DA INFLAÇÃO EM SALVADOR

João Paulo - 26/04/2024 11:30

O IPCA-15 de abril na Região Metropolitana de Salvador (0,31%) foi resultado de aumentos nos preços de oito dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados para formar o índice. Apenas as despesas pessoais (-0,15%) tiveram deflação, ou seja queda média dos preços, puxada, sobretudo, pela hospedagem (-5,54%). Ainda assim, o recuo foi um pouco menos intenso do que o verificado em março (-0,19%), acompanhando, portanto, o movimento de aceleração dos preços (aumento maior ou queda menor do que no mês anterior) registrado em seis dos nove grupos de produtos e serviços.

Com o maior aumento, saúde e cuidados pessoais (1,25%) liderou as pressões inflacionárias no IPCA-15 de abril, na RM Salvador. As altas nos medicamentos (ou produtos farmacêuticos, 2,45%), após a autorização do reajuste de até 4,50% a partir de 31 de março, e nos planos de saúde (0,78%) foram as mais relevantes. Os alimentos também seguiram contribuindo de forma importante para o aumento do custo de vida na Região Metropolitana de Salvador. Embora tenham tido apenas a 4a maior alta (0,26%) entre os 9 grupos de produtos e serviços, em abril, e tenham desacelerado frente a março (quando haviam aumentado 1,08%), são os que mais pesam na formação dos índices de inflação da RMS, daí a influência significativa.

O aumento de abril foi puxado pela alimentação no domicílio (0,36%), enquanto a alimentação fora de casa teve leve deflação média (-0,05%). A cebola (20,61%), com o maior aumento entre todos os itens pesquisado pelo IPCA-15 e a maior contribuição individual para o índice, e o tomate (16,80%, 3o maior aumento) lideraram entre as pressões inflacionárias do grupo. Dos 10 produtos e serviços que mais aumentaram em abril, na RM Salvador, segundo o IPCA-15, 9 foram alimentos, liderados pelo cebola, o alho (19,05%) e o tomate. Apesar de saúde e alimentação terem sido os grupos que mais puxaram a prévia da inflação de abril para cima, na RMS, os combustíveis (1,0%) também seguiram como uma pressão de alta importante, sobretudo a gasolina (1,04%), segundo item individual para mais influenciou o aumento do IPCA-15 do mês.

Imagem de HANSUAN FABREGAS por Pixabay

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