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INSEGURANÇA ALIMENTAR AINDA AFETAVA 4 EM CADA 10 DOMICÍLIOS NA BAHIA, DIZ IBGE

João Paulo - 25/04/2024 15:00

Após ter registrado crescimento em 2017-2018, a proporção de domicílios com algum grau de insegurança alimentar retomou sua trajetória de queda, na Bahia, e afetava 40,0% do total de residências do estado, em 2023. Em 2017-2018, segundo a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), 45,3% domicílios baianos sofriam algum grau de insegurança alimentar.

Apesar da queda da taxa, o número de domicílios com algum grau de insegurança alimentar no estado teve um discreto aumento, de 0,04%, passando de 2,221 milhões, em 2018, para 2,222 milhões em 2023 (+ 1.000 residências). Isso significa que, no ano passado, em 2,222 milhões de residências na Bahia (de um total de 5,548 milhões) havia desde uma preocupação ou incerteza quanto a ter regularmente alimentos na quantidade necessária (insegurança leve) até a efetiva redução quantitativa e falta de comida (insegurança moderada), podendo chegar à ocorrência de fome (insegurança grave).

Apesar de o número absoluto de domicílios com algum grau de insegurança alimentar ter tido leve aumento no estado, o total de pessoas que viviam em residências nessa condição caiu 13,9%, de 7,387 milhões, em 2018, para 6,360 milhões em 2023 (menos 1,027 milhão de pessoas), mas ainda representavam 42,2% da população. No Brasil como um todo, a proporção de domicílios com insegurança alimentar também voltou a cair em 2023, na comparação com 2017-2018. Em cinco anos, o índice passou de 36,7% para 27,6%. Apesar da queda, ainda está acima do resultado de 2013 (22,6%, o menor da série histórica).

Entre 2018 e 2023, o percentual de domicílios com algum grau de insegurança alimentar caiu em quase todos os estados brasileiros. A única exceção foi Sergipe, onde essa proporção cresceu de 48,5% em 2017-2018 para 49,2% em 2023.

Imagem de PremierCompanies por Pixabay

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