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APÓS COBRANÇA DE LULA, MINISTROS DEVEM PRIORIZAR PAUTAS ECONÔMICAS

Victoria Isabel - 22/04/2024 18:59 - Atualizado 22/04/2024

Após a cobrança pública do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para que ministros se envolvam mais na articulação política do governo, integrantes do primeiro escalão passaram a definir discussões que deverão priorizar ao longo das próximas semanas. A cobrança foi feita durante a assinatura da medida provisória que cria o programa Acredita, voltado a estimular a oferta de crédito e a renegociação de dívidas.

A edição da MP acontece num contexto em que o governo do presidente Lula tenta se aproximar do Congresso Nacional, principalmente da Câmara dos Deputados. No Senado, também têm avançado propostas como a do “quinquênio”, que eleva os gastos públicos num momento em que o governo tenta equilibrar as contas públicas.

Veja como devem ser os próximos passos dos ministros de Lula em relação à articulação política:

Fernando Haddad (ministro da Fazenda): após o evento com Lula, Haddad almoçou com Padilha e com os líderes do governo no Legislativo – Jaques Wagner (Senado), José Guimarães (Câmara) e Randolfe Rodrigues (Congresso). Além disso, incluiu na agenda uma reunião com Lula e o ministro da Casa Civil, Rui Costa, para discutir o envio, ao Congresso, dos projetos que regulamentam trechos da reforma tributária.

Wellington Dias (ministro do Desenvolvimento e Assistência Social): à GloboNews, o ministro disse estar “à disposição” para se reunir e dialogar com parlamentares a fim de esclarecer todos os pontos da MP do Acredita. Na avaliação do ministro, o conteúdo da medida provisória está em “sintonia” com a maioria dos parlamentares.

Geraldo Alckmin (vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio): já tem dialogado com parlamentares sobre propostas voltadas ao setor industrial e deve intensificar conversas em busca da aprovação do Mover, projeto que prevê incentivos à produção de veículos sustentáveis.

Foto: Agência Brasil/ Arquivo

 

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