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BYD É EMPRESA EM FORMATO DE CADEIA VERTICAL E SISTEMISTA, MAS HÁ ESPAÇO PARA FORNECEDORES BAIANOS, DIZ SECRETÁRIO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

LUIZA SANTOS - 17/04/2024 17:52 - Atualizado 17/04/2024

Com o investimento de R$5 bilhões, a chegada da BYD na Bahia é de grande expectativa para diversos setores, devido a movimentação econômica e geração de emprego e renda. Fornecedores baianos também podem se beneficiar com a implementação, no entanto, conforme explicou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Angelo Almeida, ao Bahia Econômica, a maioria da produção será realizada pela própria montadora.

“Estamos buscando fornecedores que possam somar nesse grande projeto para a Bahia, formando essa cadeia de sistemistas, para realizar tratativas com a empresa chinesa. No entanto, a BYD funciona em formato de cadeia vertical e sistemista, onde quase todos os processos de produção são realizados pelo grupo da empresa chinesa, mas existem alguns componentes que o grupo ainda não produz, a exemplo de pneus e vidros e as empresas desse setor podem ser atraídas pelo Estado. O nosso objetivo é ser a ponte entre esses empreendimentos, aprimorando a confecção do produto final, com a participação de empresas baianas no processo”, explicou Angelo.

Segundo ele, a montagem realizada aqui na Bahia otimiza o processo da chegada do carro elétrico de forma mais rápida, oferendo uma opção mais sustentável ao mercado.

“O governador Jerônimo Rodrigues e nós temos trabalhado desde o início com a BYD e acompanha constantemente os passos da empresa. Existe uma previsão acordada e contratual com o projeto e os prazos apresentados pela BYD. O direito à área e os incentivos fiscais são baseados nesse projeto e o descumprimento dificulta que os processos para escritura final e acesso a esses incentivos sejam concluídos, levando a perda deles”, explicou.

Foto: Divulgação

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