A Polícia Federal revela, em investigação, que a suposta organização criminosa liderada pelo deputado estadual Binho Galinha (PRD-BA) teria infiltração em diversos círculos de poder público baiano.
Os policiais federais creem que a capilaridade da milícia do Deputado se deve ao fato do bom trânsito nos bastidores políticos e de suas relações com a polícia militar. Houve cinco prisões de PMs acusados de fazerem parte do grupo.
A PF indica ainda a movimentação financeira acima de seus rendimentos, que alcançaram as cifras de R$ 3,9 milhões, em 2023, de acordo com relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
Segundo a investigação, o mandato de Binho é utilizado como canal para obtenção de informações privilegiadas e escudo para a prática de crimes.
O político é tido como chefe de uma organização criminosa que atua com jogo do bicho e agiotagem, com núcleo em Feira de Santana. A esposa dele, Mayana Cerqueira da Silva, foi presa pelo envolvimento com a milícia, na terça-feira (9).
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