Dados recentes da Distrito mostraram que as startups brasileiras levantaram US＄ 1,9 bilhão em investimentos em 2023, uma queda de 56,8% em relação a 2022, quando US＄ 4,4 bilhões foram aportados. O estudo mostra também que os aportes estão concentrados em startups em estágio inicial de desenvolvimento, que inclui anjo, pré-seed e seed. Com um cenário de investimentos menor e com dados do IBGE nos quais 80% das micro e pequenas empresas não completam um ano no Brasil e 60% fecham antes dos cinco, os fundos começaram a criar projetos e até mesmos áreas especializadas com a finalidade de apoiar as empresas investidas para além da gestão do recurso financeiro.
A Potencia Ventures, fundo de investimento de impacto social, trabalha lado a lado com as empresas investidas para garantir o sucesso dos negócios. Entre as atividades que são realizadas com as startups que recebem o recurso estão acompanhamento das estratégias de negócio, financeiro e criação de métricas de impacto das investidas, apoio na estrutura de novas captações para ajudar as empresas a entender melhor suas necessidades.
No final de 2022, o grupo lançou o Potencia Up, um programa afirmativo para empreendedores diversos como mulheres, pessoas negras, da comunidade LGBTQIA +, pessoas com deficiência, periféricas ou 60+. Com ele, a Potencia selecionou 20 startups para passar por um período com benefícios como mentorias (de fundraising e product/market fit, por exemplo), rodas de conversa, palestras e aulas de inglês. Agora, em 2024, cinco delas serão escolhidas para ganhar cheques de até 100 mil dólares. Pensando nisso, gostaria de sugerir os especialistas da Potencia para falar um pouco sobre o que alguns fundos têm feito para trabalhar ativamente com seus investidos e aumentar a longevidade e o impacto para o ecossistema de startups.
Imagem de Nattanan Kanchanaprat por Pixabay
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