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CONFIANÇA DO EMPRESARIADO NA BAHIA RECUA EM FEVEREIRO E CONFIRMA CENÁRIO DE PRESSIMISMO MODERADO

Emilly Lima - 21/03/2024 17:00

O Indicador de Confiança do Empresariado Baiano (ICEB), utilizado para monitorar as expectativas do setor produtivo do estado, registrou -62 pontos em fevereiro. Esta métrica, numa escala que varia de -1.000 a 1.000 pontos, confirma um cenário de Pessimismo Moderado (intervalo de -250 pontos a zero ponto), voltando a ficar abaixo de zero após um registro positivo no mês anterior. Essa pontuação representa o menor patamar desde maio de 2023 (-70 pontos). As informações foram divulgadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).

Comparando com janeiro, quando o indicador marcou 10 pontos, a confiança retrocedeu significativamente. Em relação a fevereiro de 2023, que registrou -94 pontos, houve uma melhora, mas ainda permanece abaixo de zero. Em comparação com o mês anterior, houve uma queda de 72 pontos, anulando o aumento registrado em janeiro. Em relação ao mesmo período do ano passado, o indicador aumentou 32 pontos, sendo a quarta subida consecutiva nessa base comparativa.

Luiz Fernando Lobo, integrante técnico da SEI, comentou: “A melhora da perspectiva empresarial no primeiro mês do ano foi completamente anulada agora e a percepção dos empresários baianos voltou a ser de um cenário menos favorável”. No entanto, Lobo destaca que “o recuo do momento parece mais uma acomodação do que uma tendência de deterioração das expectativas”.

Quanto aos setores, a contração do nível de confiança de janeiro a fevereiro não foi generalizada, ocorrendo apenas em três dos quatro grupamentos (Agropecuária não foi afetada). A alta em relação a fevereiro do ano passado repercutiu em duas das quatro atividades (Indústria e Serviços).

Em fevereiro, nenhum dos setores registrou pontuação superior a zero. As pontuações foram: Agropecuária, -71 pontos; Indústria, -69 pontos; Serviços, -42 pontos; e Comércio, -135 pontos. Desta forma, o setor de Serviços foi o de melhor resultado pela segunda vez consecutiva, enquanto o Comércio apresentou o menor nível de confiança. Do conjunto avaliado de assuntos, crédito, situação financeira e capacidade produtiva foram os que apresentaram as piores expectativas do empresariado baiano. Em contrapartida, juros, inflação e PIB nacional foram os indicadores de confiança mais favoráveis no mês.

Foto: Elói Corrêa/GOVBA

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