O Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), que acompanha os preços nos postos de combustíveis, apontou o preço médio do litro da gasolina atingiu R$ 5,91 no país ao fechar a primeira quinzena de fevereiro, refletindo um aumento de 2,78% em comparação com janeiro. Esse aumento, conforme destacado por Douglas Pina, Diretor-Geral de Mobilidade da Edenred Brasil, estava previsto com a entrada em vigor das novas alíquotas do ICMS, resultando em um aumento generalizado dos preços dos combustíveis em todo o território nacional.
O aumento nos preços foi observado em todas as regiões do Brasil, com a Região Sul liderando com uma média de R$ 5,86 por litro, representando um acréscimo de 2,99% em relação a janeiro. O Norte manteve sua posição como a região com o litro mais caro, atingindo R$ 6,27, enquanto a média mais baixa foi registrada no Sudeste, a R$ 5,77.
Todos os estados do país viram aumentos nos preços da gasolina, com Sergipe liderando com um aumento de 7,39%, atingindo uma média de R$ 6,25 por litro. O Acre registrou o preço médio mais alto por litro, chegando a R$ 6,70, enquanto a Paraíba teve a média mais baixa, a R$ 5,66.
O etanol também acompanhou a tendência de aumento, atingindo uma média de R$ 3,71 por litro no país, após um aumento de 3,06%. Apesar de apresentar a maior média, o Norte foi a única região a registrar uma queda nos preços do etanol, de 1,11%, com a média fechando em R$ 4,45.
As altas nos preços do etanol variaram entre as regiões, com o Sudeste registrando um aumento de 3,13%, alcançando uma média de R$ 3,62 por litro, enquanto o Centro-Oeste teve o preço médio mais baixo, a R$ 3,59.
Entre os estados, o Rio Grande do Norte teve o maior aumento no preço do etanol, chegando a 6,28%, com uma média de R$ 4,57 por litro. Roraima registrou a média mais alta, atingindo R$ 4,95, enquanto o Piauí teve a maior redução, de 1,89%, com a média fechando em R$ 4,15. O preço médio mais baixo foi registrado no Mato Grosso, a R$ 3,43 por litro.
Pina enfatizou que, além das implicações econômicas, o etanol também é uma escolha ecologicamente mais vantajosa em muitas partes do país, contribuindo para uma mobilidade de baixo carbono e reduzindo as emissões de gases do efeito estufa.
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil