Ao mesmo tempo em que o vice- governador e coordenador do Carnaval, Geraldo Júnior, comemora o sucesso do maior Carnaval de todos os tempos em relação aos projetos desenvolvidos pelo Governo do Estado, ele criticou o prefeito de Salvador, Bruno Reis, por conta do tratamento dado aos ambulantes em relação à passarela utilizada no Carnaval: “A ideia era boa, mas a falta de diálogo, empatia e organização resultou em problemas sérios. Durante o carnaval conversei pessoalmente com dezenas de ambulantes que estavam no circuito Dodô (Barra-Ondina) e ficou claro para mim que a Prefeitura esqueceu do básico: escutar os ambulantes e construir um melhor modelo juntos.”.
Geraldinho continuou: “Aprendi neste grupo político onde estou que devemos trabalhar em conjunto, de maneira transversal, integrando as equipes, mas sempre escutando as pessoas para desenvolver melhor as políticas públicas em prol da população. Eu não teria nenhum problema em ajudá-los, à exemplo do que fez o Governador Jerônimo Rodrigues com os catadores e catadoras, nós faríamos com os ambulantes. O grande problema é que o Prefeito quis impor suas decisões e o resultado está aí: “ausência de banheiros decentes, obrigando os ambulantes a desembolsar R$ 5,00 para tomar um banho em meio a um calor imenso e péssimas condições de trabalho”.
O Coordenador do Carnaval destacou ainda que a distância entre ambulantes e foliões virou um verdadeiro malabarismo, obrigando os trabalhadores e trabalhadoras a pular o muro e correr atrás dos consumidores e novamente alfinetou: “Se tivessem solicitado nosso apoio, nós teríamos ido conversar com os ambulantes, escutar os ambulantes e construir um melhor modelo, mas não dá pra gente passar por cima de quem tem a responsabilidade de fazer. Se o Prefeito tivesse nos chamado pra conversar teríamos ajudado, mas infelizmente quis fazer tudo do jeito dele, sem conversar, nem mesmo com os próprio ambulantes e, infelizmente, esta decisão afetou até mesmo a segurança física dos trabalhadores com o show de escorregões decorrente das chuvas no tablado de madeira com diversos atendimentos médicos realizados pelo brilhante trabalho dos Bombeiros.”. Finaliza Geraldo Júnior: “É muito triste isso com a nossa gente que trabalha pra festa rodar”.
Crédito-Carlos Alberto
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