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SEGURANÇA PARTICULAR PARA O CARNAVAL DE SALVADOR CHEGA A CUSTAR R$ 5 MIL REAIS

João Paulo - 06/02/2024 07:00

A contratação de seguranças particulares para curtir o carnaval de Salvador é uma pratica que é muito adotada por empresários com famílias, influenciadores, músicos e celebridades. O custo do serviço varia de R$1,2 mil a R$5 mil e inclui carros blindados, motoristas armados, seguranças na porta do camarote e, pelo menos, um agente que não saia de perto do protegido. A maioria dos clientes vem de fora da Bahia, principalmente de estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Distrito Federal. Quem trabalha com o serviço garante que a procura aumentou depois da pandemia.

“Este ano a demanda está tão grande que estamos com dificuldade para suprir. No ano passado as pessoas ainda estavam receosas com a covid”, diz Carlos Alberto França, dono da FBA Segurança, em entrevista ao Jornal Correio. As notícias sobre a onda de insegurança na Bahia no ano passado também refletiram no serviço. “Os turistas estão mais preocupados com a segurança e o vemos um aumento de até 60% na demanda”, completa o empresário.

No meio da agonia dos circuitos principais, entre um trio elétrico e outro, homens fortes e vestidos de preto abrem espaço na multidão. No meio deles, um grupo de pessoas, que aparentam ser turistas, vestidos com abadás customizados e acessórios. Se você é folião de carteirinha, é provável que já tenha visto uma cena como essa. Quem está na pipoca, pode até achar que se trata de uma celebridade, mas nem sempre é.

“Atendemos muito empresários, que vêm para Salvador com a família e filhos mais novos”, diz Carlos Alberto. Na FBA Segurança, um grupo de seis pessoas não desembolsa menos de R$5 mil para percorrer o trajeto entre a van e o camarote escolhido. Para a missão, são contratados sete guarda-costas. “Quando a pessoa vai sem pagar, não leva cordão de ouro e objetos de valor. Mas, quando está pagando, quer a segurança de poder ir com aliança, celular no bolso”, justifica.

Erick Luís, Wellington Correia e Domingos Oliveira trabalham na segurança privada no Carnaval Crédito: Paula Fróes/CORREIO

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