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PRESIDENTE DA CNI DEFINE A NOVA INDÚSTRIA BRASIL COMO UMA VISÃO REALISTA E VIÁVEL

João Paulo - 24/01/2024 09:22

O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), vê na Nova Indústria Brasil, lançada pelo governo federal, uma visão realista e viável de política industrial. A iniciativa, estruturada em um conjunto de programas e medidas, busca solucionar desafios atuais e oferece um caminho consistente para revitalizar a indústria, fomentar investimentos em tecnologia e inovação e melhorar a competitividade do Brasil entre as principais economias do mundo.

Alban ressalta que questões como aumento da produtividade e digitalização, descarbonização dos processos produtivos, ampliação das exportações e qualificação profissional não são temas de um segmento específico, mas da indústria e da economia como um todo. Ele defende que é hora de transformar políticas públicas em ações efetivas e desenvolver o país.

“Quem pode ser contra uma política industrial contemporânea como essa, que se propõe a fortalecer o setor industrial e impulsioná-lo como o indutor de um novo ciclo de desenvolvimento econômico e social?”, questiona Alban. Ele lembra que as maiores economias do mundo estão colocando em prática políticas industriais atuais como a nossa, tendo a indústria como centro da estratégia de desenvolvimento.

“Honestamente, ainda é muito pouco para o verdadeiro hiato que existe na industrialização no nosso Brasil. Mas, já é um passo importante para que todos os atores da economia se juntem e, inclusive, possam permitir uma maior industrialização das nossas commodities agrícolas e minerais”, defende. Alban frisa que os R$ 300 bilhões em financiamentos anunciados têm impacto fiscal adicional zero ao longo dos quatro anos do plano.

Além disso, os gastos destinados a subvenções e equalizações já estão previstos no marco legal e no Orçamento Geral da União de 2024. O Plano Mais Produção é importante, ainda, por oferecer linhas de crédito barato num país em que o custo do financiamento está entre os mais elevados do mundo. “O Brasil, enfim, tem uma política industrial necessária, adequada e viável. Ser contra uma política industrial moderna é ser contra o desenvolvimento do país. Temos, juntos, o compromisso de manter o rumo e propiciar os ajustes que venham a ser necessários”, conclui Alban.

Foto: Reprodução/Site SENAI CETIQT

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