O grupo alimentação e bebidas é o que tem o maior peso no custo de vida da população na Região Metropolitana de Salvador. Por um lado, no mês de dezembro, este grupo teve forte alta de preços (1,11%) exercendo a principal pressão inflacionária na região. Por outro, no acumulado do ano de 2023, ele registrou deflação (-0,39%), sendo a principal influência para segurar o índice na RMS.
No mês de dezembro, a alta dos preços da alimentação se deu, principalmente, pelos aumentos dos tubérculos, raízes e legumes (8,57%), das frutas (5,90%) e dos cereais, leguminosas e oleaginosas (6,04%). Entre os itens individuais, a cebola (12,50%), a batata (16,96%) e o arroz (4,67%) foram as principais influências para a alta geral do grupo.
No acumulado do ano de 2023, a alimentação teve a sua primeira queda anual de preços na RMS em seis anos, desde 2017 (-2,15%).
A deflação dos alimentos em 2023 na região se deu principalmente pela queda dos preços das carnes (-12,83%), como a costela (-19,78%), o chã de dentro (-9,95%) e a alcatra (-10,75%).
Além disso, a cebola (-31,52%) foi o item individual com a maior redução e o que mais ajudou a segurar a inflação na RMS em 2023.
Além da alimentação, o único outro grupo a registrar deflação no ano de 2023 na RMS foi o de artigos de residência (-1,65%), influenciado, principalmente, pela queda de preços do televisor (-15,24%).
Foto: Valter Campanato/Fonte: Agência Brasil