Os atos antidemocrátios do 8 de janeiro completaram um ano nesta segunda-feira. Na data, o Supremo Tribunal Federal (STF), que também teve o seu prédio depredado, inaugurou a exposição “Após o 8 de janeiro: reconstrução, memória e democracia”, que retrata o ocorrido.
A cerimônia conta com a presença dos ministros da Casa e também com a ex-presidente da corte Rosa Weber, que se aposentou no mês de outubro e presidia na época. Entre os Três Poderes, o STF foi o mais prejudicado, tendo um custo de R$12 milhões.
A inauguração da exposição acontece em um salão chamado Hall dos Bustos, onde ficam expostas estátuas de juristas. Em seguida, os ministros seguem para o plenário da Corte, onde assistem a um vídeo. Por fim, irão ao salão branco do Supremo, que é a principal entrada de autoridades no edifício.
Logo após, o presidente da corte, Luís Roberto Barroso, segue para o Congresso, onde um evento também em alusão ao 8 de Janeiro será realizado com o presidente da República, Lula (PT), e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Segundo o tribunal, a intenção é mostrar “cenas que simbolizam tanto a resistência do STF diante da retomada das atividades da Casa, com base na previsão constitucional de funcionamento do órgão de cúpula do Judiciário nacional, quanto os esforços das equipes envolvidas na reconstrução e restauração do patrimônio do Supremo”.
A exposição será aberta ao público nesta terça-feira (9), das 13h às 17h, no térreo do edifício-sede.
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil