Saiba como a diretora Sofia Copolla contornou a proibição de usar músicas do eterno rei do rock no longa sobre sua ex-mulher
Um ano após o filme musical protagonizado por Austin Butller, surge a nova produção de Sofia Coppola, que chega aos cinemas nesta quarta(20)
Em Priscilla, cinebiografia da ex-mulher do músico, e mãe de Lisa Marie. O longa promete sutiliza e delicadeza, ao mostrar a outra visão da história e um fato tem chocado os espectadores ao redor do mundo: não há absolutamente nenhuma música de Elvis na trilha sonora.
O principal motivo para esta decisão é, o distanciamento da ideia romantizada que os fãs tinham sobe Priscilla, onde a morena vivia uma espécie de conto de fadas, mas que na realidade da época era como uma “gaiola dourada”. Acontece que Priscilla Presley, hoje aos 78 anos, perdeu a ingerência na obra do ex-marido após se separar dele, sete anos depois do casamento.
Quem naturalmente assumiu esse lugar foi Lisa Marie. E a filha não gostou nada de saber que o pai seria retratado nas telas de maneira nada edificante. No filme, o Rei do Rock surge como um homem abusivo, violento e controlador.
Lisa, que já tinha um relacionamento não muito bom com a mãe, não permitiu, portanto, que a música do pai fosse usada.
Pode até parecer estranho um filme que tem Elvis como um dos personagens principais não ter nenhuma de suas músicas. O resultado, no entanto, agrada.
Sofica Coppola encarou a proibição como um desafio e desenvolveu uma trilha singela e bonita para acompanhar o périplo da garota que ascendeu à realeza da música e conseguiu fugir de lá antes que fosse tarde demais.
Foto/Reprodução: Divulgação