A Sudene aprovou 17 pleitos de incentivos fiscais da Bahia que representam R$ 1 bilhão em investimentos no estado. De acordo com dados apresentados pelas empresas beneficiadas, foram registrados 8.244 postos de trabalho. Segundo o superintendente da Sudene, Danilo Cabral, os incentivos fiscais são fundamentais para o desenvolvimento da região, principalmente em relação à atração de investimentos e geração de renda, emprego e oportunidades para a população.
“Não há equidade de oportunidades para quem mora aqui e quem mora em outras regiões, notadamente, no Sul e no Sudeste, e nós precisamos garantir uma atratividade para quem quer empreender na nossa região. Os incentivos, portanto, funcionam para atrair empresas para os 11 estados da nossa área de abrangência”, destacou Danilo Cabral. Ele reforça que a região precisará avançar em competitividade para continuar reduzindo as desigualdades.
Os empreendimentos estão instalados nos municípios de Simões Filho, Candeias, Camaçari, Feira de Santana, Salvador, Santa Cruz de Cabrália, Santo Antônio de Jesus, Juazeiro e Dias D´Ávila. Eles são das áreas de saneamento, químicos, turismo, informática, plásticos, alimentos. Os maiores investimentos registrados são das empresas Agrovale (R$ 263,5 milhões), Flopam do Brasil Indústria Química (R$ 209,1 milhões) e Bomix Indústria de Embalagens (R$ 191,8 milhões).
Além da Bahia, a Diretoria Colegiada aprovou benefícios para os estados de Alagoas (5), Ceará (21), Espírito Santo (2), Maranhão (3), Minas Gerais (1), Paraíba (2), Pernambuco (25), Piauí (1), Rio Grande do Norte (5) e Sergipe (4).
De acordo com o diretor de Gestão de Fundos e Incentivos Fiscais da Sudene, Heitor Freire, até o fim do ano, novos pleitos de incentivo fiscal serão analisados pela Diretoria Colegiada. “Nós tivemos uma demanda muito grande de empresas neste ano, vamos bater o recorde de análise em relação a anos anteriores. Isso aconteceu por causa da possibilidade de revogação da lei que regulamenta os incentivos fiscais da Sudene”, disse.
A nova lei, aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Lei 14.753/23), assegurou a concessão de benefícios fiscais pela Autarquia até dezembro de 2028. Heitor Freire ressaltou que há o compromisso da Sudene de analisar, ainda neste exercício, os pleitos apresentados pelas empresas até o dia 31 de outubro.
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