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FGV: CONFIANÇA DO CONSUMIDOR RECUA EM NOVEMBRO

Redação - 25/11/2019 10:21

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), recuou 0,5 ponto em novembro, para 88,9 pontos, o menor nível desde julho de 2019. O recuo foi puxado pelo Índice de Expectativas, que caiu 1,4 ponto, para 96,9 pontos, menor nível desde maio. Em contrapartida, o Índice de Situação Atual aumentou 1,1 ponto, para 78,5 pontos. Em médias móveis trimestrais, o ICC cedeu 0,1 ponto, após três altas consecutivas.

Entre os quesitos que compõem o ICC, o indicador que mede a intenção de compras de bens duráveis nos próximos meses foi o que mais contribuiu para a queda da confiança em novembro, recuando pelo segundo mês consecutivo. Com a queda de 3,6 pontos, o indicador fechou em 76,2 pontos, o menor valor desde agosto de 2019 (72,2 pontos). O resultado parece estar relacionado ao menor otimismo das famílias com a situação financeira nos meses seguintes, cujo indicador correspondente recuou 2,4 pontos, voltando a ficar abaixo da zona de neutralidade (em 98,7 pontos).

Em sentido oposto, o indicador que mede as expectativas do consumidor com relação à evolução da economia nos próximos meses avançou 2,1 pontos, para 116,4 pontos, o maior valor desde agosto de 2019 (118,0 pontos).

Com relação aos indicadores que medem a percepção dos consumidores com a situação atual ambos avançaram em outubro. O indicador que mede a satisfação com as finanças familiares subiu 0,9 ponto, para 73,2 pontos, e o que mede a situação econômica no momento aumentou 1,1 ponto, para 84,2 pontos, o maior valor desde fevereiro de 2019.

Houve queda da confiança para consumidores de todas as classes de renda exceto para aqueles com renda familiar mensal entre R$ 2,1 mil e R$ 4,8 mil, cujo ICC aumentou 0,4 ponto. A maior contribuição negativa no mês vem das famílias com renda entre R$ 4,8 mil e R$ 9,6 mil, com queda de 0,4 ponto, para 93,6 pontos, devido à volatilidade do indicador que mede as intenções de compras de bens duráveis.

Já a expectativa de inflação dos consumidores brasileiros para os próximos 12 meses saiu de 4,9% em outubro para 4,8% em novembro, mínima histórica registrada também em julho de 2007. Na comparação com novembro de 2018, houve queda de 0,8 ponto percentual.

Segundo a FGV, aumentou a parcela dos consumidores que projetam valores abaixo do limite inferior da meta de inflação atual (2,75%), indo de 5,6% em outubro para 6,4% em novembro. Já a proporção de consumidores projetando acima do limite superior da meta de inflação (acima de 5,75%) para 2019 vem diminuindo desde junho. Em novembro caiu 2,6 pontos, para 29,7%, a menor proporção desde abril de 2018. (Valor)

 

Foto: Reprodução/ FGV

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