O prefeito de Feira de Santana, Colbert Martins (MDB), alterou sua postura e decidiu condicionar o reajuste dos servidores à aprovação do Orçamento do exercício de 2024.
Anteriormente, Colbert havia assegurado que tinha recursos disponíveis para efetuar o reajuste salarial dos servidores municipais, estabelecido em 4% retroativo a maio, imediatamente após a aprovação do projeto de lei pela Câmara.
Diante disso, a presidente da Câmara, Eremita Mota, afirmou que promulgará o reajuste caso o Poder Executivo não o sancione, transformando-o em lei e obrigando o governo a cumpri-lo.
Eremita Mota (PSDB) contestou a nova decisão do chefe do Executivo, considerando-a absurda. Ela argumentou que a despesa refere-se a 2023, com orçamento em vigor, e não há impedimento orçamentário para efetuar o pagamento imediato.
O projeto que concedeu o reajuste foi aprovado na última quarta-feira, dia 13. Durante a sessão, o prefeito, o secretário Moura Pinho e o líder do governo na Câmara, José Carneiro, garantiram a existência de recursos e a elaboração de uma folha extra para o pagamento imediato.
Eremita expressou desapontamento com o chefe do Executivo, acusando-o de mais uma vez não cumprir sua palavra e utilizar um argumento inexistente para evitar o pagamento do salário dos funcionários com o reajuste aprovado. Ela enfatizou que Colbert está transferindo para a Câmara um problema que é de responsabilidade dele, evidenciando a falta de compromisso do prefeito com os servidores, além de uma gestão considerada desastrosa para o município.
Foto: Prefeitura de Feira de Santana