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ENTREVISTA COM JOÃO ROMA – LÍDER DO PL EM SALVADOR

João Paulo - 11/12/2023 16:30 - Atualizado 11/12/2023

Bahia Econômica – O PL está lançando candidatos nas principais praças políticas da Bahia. Como é o caso de Feira de Santana. Qual o critério que o partido tem adotado para escolher quais praças irá lançar um nome para as eleições de 2024?

João Roma – O nosso objetivo é a estruturação do PL em todos os 417 municípios da Bahia para que o partido dispute as eleições do ano que vem com chapas fortes de vereadores e nomes competitivos para as prefeituras. A prioridade é disputarmos as majoritárias com candidaturas próprias, mas também podemos fazer alianças estratégicas nas maiores cidades para impedir que o PT as conquiste e sufoque a oposição no estado.

Bahia Econômica – O PL em Salvador está com conversas avançadas para apoiar a reeleição de Bruno Reis. Porém não foi tomada uma posição oficial ainda. Existe a possibilidade ter um nome na capital nas disputas de 2024?

João Roma – Meu nome foi lançado como pré-candidato do PL à prefeitura de Salvador. Admito, no entanto, a aproximação do partido ao prefeito Bruno Reis, que recentemente acolheu as nossas propostas de redução de impostos e desburocratização para dinamizar a economia de Salvador. A possibilidade de apoiá-lo segue a estratégia de impedir o avanço do PT nas grandes cidades.

Bahia Econômica – O senhor foi um dos candidatos mais votados nas eleições de 2022, com 130 mil votos aproximadamente. A campanha de 2024 não poderia ser utilizada pelo senhor para conseguir crescer politicamente, saindo o seu nome como candidato?

João Roma – Como preconiza o presidente Bolsonaro, a vaidade ou a ambição pessoal não podem ditar o rumo do PL. As decisões devem ser tomadas tendo como prioridade o que seja melhor para o partido.

Bahia Econômica – O senhor teve uma ruptura conflituosa com o ex-prefeito ACM Neto, líder do União Brasil na Bahia. Como está essa relação para as eleições de 2024 ?

João Roma – Desde então sem contato pessoal nem relacionamento político. O que posso dizer é que depois que ele deu cartão verde a Lula e ao ministro do STF, Alexandre de Moraes, num podcast, fica evidenciada cada vez mais a nossa distância.

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